As pessoas que estão na linha de frente, estão em melhor posição para identificar as oportunidades de melhorias e desenvolver soluções criativas, práticas e inovadoras, isto é, ideias com valor organizacional. Segundo Motta (2005), há que dar ênfase não só a aspectos individuais, mas à importância do trabalho de equipa para a promoção da criatividade. Assim, desenvolver a capacidade criativa da equipa e orientá-la na resolução de problemas é altamente compensador. “Criar é, basicamente, formar. É poder dar forma a algo novo.
O acto criador abrange, a capacidade de compreender: e esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar” (Ostrower, 2004, p. 9). Percebemos assim, a importância das capacidades cognitivas e dos aspectos emocionais na criatividade; a necessidade de preparação do indivíduo, a disciplina e o empenho contínuo para o alcance pleno do pensamento criativo. Construir metáforas, provocar transformações, formar associações e aprender a aprender são capacidades cognitivas essenciais para a criatividade, ligadas à auto-consciencia, à pró-actividade, à auto-superação, à resiliência (Yunes e Szymanski, 2001) e ao estado flow.
É por meio dessas capacidades que o colaborador usa a imaginação para combinar ideias de novas formas, formula e testa hipóteses de acordo com novas possibilidades, promove conexões entre ideias de diferentes áreas de conhecimento, faz a transposição entre diferentes representações (símbolos, gráficos) e torna-se capaz de dominar situações desconhecidas.
Em relação aos aspectos emocionais, a pessoa criativa é intuitiva, tem percepção aguçada e é sensível aos problemas, demonstra preferências pelo complexo e pelo assimétrico, é tolerante com as diferenças, possui intensos interesses simbólicos, aprecia o risco, é empreendedora e aventureira, manifesta maior abertura em relação às suas próprias emoções, possui autoconfiança, é dominante, firme, espontânea e confiante na interação social, receptiva em relação a novas idéias, autónoma, original e persistente.
Objectivos o Ultrapassar as barreiras à criatividade; o Desenvolver competências criativas e inovadoras; o Usar o pensamento criativo a nível pessoal e profissional; o Distinguir e aplicar técnicas de criatividade o Aumentar a capacidade de resolução de situações e problemas; o Optimizar o tempo e resultados na sua função; o Desenvolver a inteligência emocional e melhorar os relacionamentos interpessoais.
Competências a desenvolver o Auto e hetero-consciência; o Organização do pensamento individual; o Criatividade; o Capacidade de análise e tomada de decisão; o Capacidade de gestão de tempo; o Optimização de resultados; o Orientação para a solução; o Inteligência emocional nas relações interpessoais.
Duração: até 14 horas
Destinatários: Directores de Recursos Humanos, Responsáveis e Quadros da Função Recursos Humanos, bem como Quadros e Dirigentes Operacionais com responsabilidades pela Gestão de pessoas ou outros profissionais que queiram melhorar o seu contacto com clientes e colegas de trabalho em contexto de contactos ou reuniões organizacionais.
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