Alunos e professores do Agrupamento de Escolas de Vagos levam a sério a máxima de que "rir é o melhor remédio" e vão ajudar as pessoas a enfrentar as dificuldades com a "Semana do Humor".
A iniciativa, que decorre entre 14 e 21 de abril, realiza-se pela terceira vez e vai levar os jovens junto de idosos e doentes com a missão do "riso ao domicílio", a sorrir e acenar para os automobilistas que "desesperam nos semáforos", ou a percorrer empresas e instituições no "autocarro do humor".
"Vamos dinamizar uma semana diferente para levantar o ânimo das pessoas e para perceberem que nem tudo está mal neste mundo e que se deixarmos de rir, aí sim, tudo fica pior" explicou à Lusa o professor Fernando Baptista.
Fazer soltar gargalhadas é também o desafio de um minuto na rádio local, que se associa ao programa que começa precisamente no Museu do Brincar, com uma sessão de risoterapia.
Trata-se de uma técnica mental que ensina a recuperar a capacidade inata de rir, contribuindo para a saúde e bem-estar, tendo sido desenvolvida primeiramente na Índia como método terapêutico.
"As pessoas após uma formação do sorriso saem mesmo aliviadas, com outra perspetiva da vida. Se tirarmos fotografias no início da sessão e compararmos com as imagens no final, olhamos para o semblante das pessoas e é totalmente diferente", observa Fernando Baptista.
O professor, que fez uma formação em risoterapia e tem participado em vários "workshops", garante que "rir é o melhor remédio" e explica porquê: "quando rimos mexemos com alguns dos nossos músculos e desalinhamos linguagens. Por vezes estamos tristes e dizemos que estamos tristes com uma linguagem negativa. Se começarmos a rir, começamos a desalinhar essa linguagem negativa, primeiro de forma física e depois de forma psíquica".
