CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

terça-feira, 20 de março de 2012



Segundo Luís Nascimento Lopes, Coordenador Executivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho da ACT, aqueles fatores de risco "caminham muito rapidamente" para se assumirem como o principal problema do absentismo do local de trabalho em Portugal, ultrapassando as lesões musculares, que até há relativamente pouco tempo se pensava que continuariam a liderar o ranking pelo menos até 2018 ou 2020.


Luís Lopes sublinhou que, sobretudo por causa da crise, "as previsões alteraram-se radical e drasticamente", pelo que a partir de 2014 os fatores psicossociais deverão passar para o primeiro lugar.

Lembrou que estes fatores, pelo caráter "quase íntimo" de que se revestem, "são muito difíceis de detetar" por alguém exterior à empresa ou instituição do trabalhador.

"Mais do que o médico do trabalho, quem os pode detetar e avaliar muito melhor é o colega do lado, já que um dos principais indicadores é a alteração comportamental", referiu.

Admitiu, no entanto, que um dos grandes problemas para a detecção atempada dos fatores psicossociais é a "falta de solidariedade" no local de trabalho. (...)" 


Os fatores de risco psicossociais, como stress, violência e assédio moral ou sexual serão, a partir de 2014, a principal causa de absentismo laboral em Portugal, afirmou hoje um responsável da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Segundo Luís Nascimento Lopes, Coordenador Executivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho da ACT, aqueles fatores de risco "caminham muito rapidamente" para se assumirem como o principal problema do absentismo do local de trabalho em Portugal, ultrapassando as lesões musculares, que até há relativamente pouco tempo se pensava que continuariam a liderar o ranking pelo menos até 2018 ou 2020.
Luís Lopes sublinhou que, sobretudo por causa da crise, "as previsões alteraram-se radical e drasticamente", pelo que a partir de 2014 os fatores psicossociais deverão passar para o primeiro lugar.
Lembrou que estes fatores, pelo caráter "quase íntimo" de que se revestem, "são muito difíceis de detetar" por alguém exterior à empresa ou instituição do trabalhador.
"Mais do que o médico do trabalho, quem os pode detetar e avaliar muito melhor é o colega do lado, já que um dos principais indicadores é a alteração comportamental", referiu.
Admitiu, no entanto, que um dos grandes problemas para a detecção atempada dos fatores psicossociais é a "falta de solidariedade" no local de trabalho.
Luís Lopes falava em Vila Nova de Famalicão, no decorrer do seminário "Fatores de risco psicossociais no trabalho", promovido pela Associação de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave.
Sublinhou que, por este ser um problema emergente, o Comité dos Altos Responsáveis da Inspeção do Trabalho (CARIT) decidiu desenvolver, ao longo de 2012, a Campanha Europeia de Avaliação de Riscos Psicossociais, que em Portugal incidirá essencialmente sobre a área da saúde.
Para Luís Lopes, esta campanha tem "um enorme mérito", por chamar a atenção dos inspectores do trabalho para estes riscos emergentes, mas também tem "uma fraqueza enorme", por deixar de fora os médicos.
"Está amputada, é um cavalo de três pernas, não vai ganhar corrida nenhuma", referiu.
No seminário participou também a investigadora Hermínia Lamy, que afirmou que na União Europeia os fatores de risco psicossociais afetam 8 por cento dos trabalhadores.


Os sectores mais vulneráveis são os da emergência (bombeiros, polícias), saúde, educação, bancário e a linha da frente do atendimento ao público.