CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

sábado, 23 de janeiro de 2010

Potencial para liderança


A mãe Camelo e seu bebé estavam a conversar, quando de repente o bebé camelo perguntou:
- Mamãe, por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filho, nós somos animais do deserto, e usamos as corcovas como reservatório de água para que possamos sobreviver muito tempo sem precisar bebê-la, entende?
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Certamente elas são assim para nos permitir caminhar no deserto. Com essas pernas longas podemos manter o corpo longe do chão do deserto que é muito quente. Quanto às patas arredondadas, com elas podemos nos movimentar melhor devido à consistência da areia!
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Ah! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protectora para os olhos. Eles nos protegem do sol, do vento e da areia do deserto – respondeu a mãe com orgulho.
- Tá. Quer dizer que a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui neste Zoológico?
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Talento, habilidade, conhecimento e experiência só podem ser úteis se você estiver em algum lugar que lhe permita colocá-los em prática. Por isso, é muito importante que você não se deixe seduzir apenas pela segurança e estabilidade que o lugar ou a situação lhe oferecem, porque se isso acontecer seu verdadeiro potencial não se realizará, e a frustração é certa.
Muitas organizações têm criado programas para identificar colaboradores com alto potencial, mas têm falhado em moldar um ambiente onde este potencial possa ser colocado em prática. E aqui o papel do líder é fundamental.
É preciso que o líder perceba o potencial de seus liderados, reconheça o seu papel no desenvolvimento deles, e os incentive e dirige em sua realização, fazendo do ambiente de trabalho um lugar de aprendizado e desenvolvimento contínuo, proporcionando desenvolvimento antes de cobrar desempenho.
Por Marco Fabossi


Ordem dos Psicólogos


A Ordem dos Psicólogos foi aprovada em Assembleia da República em Julho de 2008 e apareceu em Diário da República em Outubro do mesmo ano. A legislação AQUI.

Gémeos a rir

Muito riso, muito siso: as crianças e o optimismo


Catarina Fonseca - JANEIRO 1 2000 • ACTIVA Nº 110 pp 106-109

Fonte: Helena Marujo, Luis Miguel Neto e Mª Fátima Perloiro - "Educar para o Optimismo" - Ed. Presença

Só podemos dar aquilo que temos. E desenvolver uma atitude positiva é o primeiro passo para tornar este mundo um lugar muito mais habitável para as nossas crianças. A vida é bela? É, se assim o quisermos.

0 Bernardo tinha 11 anos quando chegou a casa com a sua primeira negativa. Vinha quase a chorar, de olhos no chão. A mãe... Teresa Forjaz recorda a história com uma gargalhada. "Tratei de o animar, claro. Deixa estar, vais recuperar num instante, basta leres mais um bocado."

0 optimismo também passa por estas atitudes tão banais mas tão importantes como a de ajudar uma criança a acreditar que vai conseguir melhorar uma nota. Alguns estudos têm mostrado que os membros de uma família revelam níveis semelhantes de optimismo ou pessimismo, ou seja, aprendemos a ser optimistas ou pessimistas com quem está mais próximo de nós. Estes dados lançam um desafio a todos os pais e professores: o de criarem crianças positivas.

Os optimistas têm mais possibilidades de se darem bem na vida: têm auto‑estima, não estão sempre a pensar nos seus pontos fracos, têm objectivos de vida e fazem tudo para os atingir, aceitam as suas vitórias e os seus erros, poupam imenso tempo a criticar os outros e a autocriticar-se, e, sobretudo, têm grandes probabilidades de serem mais felizes e bem sucedidos.

Mas a verdade é que ainda se pensa nos optimistas como um dos extremos da balança que tem no outro prato os pessimistas e no centro a virtude, ou seja, os ‘realistas'. Cada vez mais, no entanto, o optimismo é visto como o verdadeiro realismo: uma espécie de realismo emocional, que através de uma percepção positiva da realidade nos ajuda a ver a vida com outros olhos: e, graças a isso, a construir uma vida melhor.

0 optimismo e o nosso fado

0 que é ao certo o optimismo? Segundo a psicóloga Helena Marujo, autora, com Luís Miguel Neto e Maria de Fátima Perloiro, do livro ‘Educar Para o Optimismo' (ed. Presença), o optimista "é uma pessoa que é capaz de se rir das suas desgraças, que encontra sempre alguma coisa de positivo, de engraçado, de divertido, em particular nas experiências menos positivas. É aquele que sonha e que corre o risco de que esse sonho se venha a realizar. É aquele que acredita que tem capacidades para gerir o seu destino, e que a vida não é uma coisa imposta mas algo que se constrói".

Se ainda não está muito convencida, observe as vantagens imediatas: "É quando sou confrontado com um problema que sei se sou optimista ou pessimista. Quando bate com o carro, o pessimista pensa: ‘Que chatice, lá tenho de pagar não sei quantos contos, lá fico sem carro não sei quanto tempo.' 0 optimista pensa: ‘Ainda bem que ninguém se aleijou.' E enquanto o outro lamenta. ‘Isto só a mim!', já o optimista chamou o reboque e se meteu num táxi."

Apesar de a maioria das pessoas ter uma atitude optimista, a cultura portuguesa não prima pelo pensamento positivo. Os telejornais são o choradinho que se sabe. E a voz do povo também não ajuda. Quem não se lembra de ditados tão animadores como "Quanto mais alto subires, de mais alto cairás", "Quem vai ao mar perde o lugar", e o supra-sumo do optimismo: "Muito riso, pouco siso".

Não é normal estar-se feliz?

"As pessoas optimistas são aquelas que acham que a vida vale a pena ser vivida", nota Filipa Monteiro, 26 anos, jornalista. "Mas a partir de uma certa idade és suposta portar‑te como deve ser. Se depois dos 11 anos andas no meio da rua a rir, toda a gente diz: ‘Olha aquela pateta.' No trabalho, ficas com fama de palhaça e corres o risco de não te levarem a sério."

"Na nossa cultura, por mais estranho que pareça, não é normal estar-se feliz", nota Helena Marujo. "A nossa filosofia é esperar o pior para estarmos sempre preparados. Depois quando as coisas correm bem, ficamos contentes. 0 pior é que enquanto estás a pensar a vida vai correr mal, estás a sofrer. Para além de estares a aumentar a possibilidade de que te corra mal mesmo."

Educada em Portugal por pais ingleses, Isabel Stilwell, directora do ‘Notícias Magazine', nota principalmente uma diferença de 'descontracção' entre as duas culturas. "0 que eu acho que é muito inglês é a capacidade de nos rirmos de nós próprios. Talvez as coisas boas não sejam levadas muito a sério, mas os fracassos também não. É importante sermos pais optimistas, embora os miúdos só aos 10 anos tenham capacidade para se rirem das próprias asneiras. Em Portugal, parece que nunca passamos dessa fase: as pessoas acham sempre que nos estamos a rir delas próprias, não das situações."

A alegria, o sentido de humor (às próprias custas ou na variante negra, tão mal entendida entre nós) estão ligados ao optimismo. "Eu rio-me muito de mim própria, e às vezes dizia coisas como: 'Sou mesmo idiota, dou tantos erros.' Depois ouvia: `A Isabel, até ela própria, admite que dá erros.' Costumava dizer que, em Portugal, à primeira riem, à segunda acreditam. E mistura-se muito seriedade com sério. Numa reunião, por exemplo, fica muito mal alguém estar a rir e a dizer piadas."

Optimistas por teimosia

Mesmo que a nossa cultura permaneça mais adepta do noivado do sepulcro do que de um amor feliz, está nas nossas mãos lutar contra isso. E ser optimista não depende das circunstâncias mas da atitude. Elvira Ferreira, 66 anos, uma professora de Matemática, reformada, criou seis filhos sem ajuda. "Quando fiquei viúva, a minha filha mais velha tinha 15 anos, a mais nova 2. Mas sempre fui uma pessoa optimista, e acho que lhes passei esse optimismo. Nunca quis que eles se sentissem desgraçadinhos, e odiava que as pessoas me dissessem ‘Coitadinha, viúva...' De onde tiro o meu optimismo? Confiando. Sou uma pessoa profundamente cristã, e isso dá-me força e alegria. Quando alguém me vem com alguma queixa, do tipo `porquê a mim, não tenho culpa', digo sempre: Jesus Cristo sofreu muito mais e também não tinha culpa." (ri)

Ser optimista é uma forma de desintoxicação mental, libertando-nos de muitas dependências que nos impedem de viver a vida da melhor maneira. E ao contrário daquilo que os mais fatalistas possam pensar, não há optimistas ou pessimistas de nascença. "Nós somos principalmente formados por uma cultura e uma educação", diz Helena Marujo. "Quando pergunto às crianças com discurso pessimista quem é que na família deles costuma reagir assim, lá vem: Ah, é a minha avó, ou o meu pai. ' A não ser que se seja optimista porque o próprio encontrou gente tão negativa que para se proteger teve de dizer: 'Não quero isto'."

Apesar de ninguém ser optimista ou pessimista de nascença, pode-se vir ao mundo com mais ou menos probabilidades de ver a vida cor-de-rosa. Se observarmos num curso para grávidas lançado recentemente pelo Instituto da Inteligência, percebemos que o optimismo não se cultiva desde o berço, mas desde antes do berço.

"Durante a sua gestação, os bebés ‘aprendem' a conviver com as impressões que recebem do exterior e da mãe", afirma o Dr. Nelson Lima, neuropsicólogo. "Essas impressões intervêm profundamente na formação das redes de neurónios e nas dinâmicas psíquicas que formam a memória, os pensamentos, as emoções, etc. Estímulos negativos, intensos e prolongados deixam marcas nas crianças. Já os estímulos positivos enriquecem o desenvolvimento cerebral, mental e emocional."

A ajuda do Instituto da Inteligência consiste em aulas de relaxamento, sons, diálogo mãe/filho, exercícios de criatividade, etc. Mas mesmo as mães que não sigam este programa podem dar à luz crianças felizes. "É necessário que a atitude perante a gravidez seja optimista e positiva. É necessário banir os medos, o nervosismo, os estados ansiosos e depressivos prolongados. Pode ainda adoptar um programa pessoal com momentos de descontracção, música agradável, conversas com o bebé, exercícios de imaginação (criar imagens mentais agradáveis, observá-las tranquilamente, alterá-las, fazê-las evoluir para outras imagens)."

Educar para o optimismo

Uma criança de 3 anos ri-se 90 vezes por dia. Um adolescente já baixou para 20. Mas há razões para que as crianças pequeninas sejam mais optimistas. "A transição do jardim de infância para a primária, em Portugal, é assustadora", nota Helena Marujo. "Um é a cultura das emoções, do respeito individual, da cultura da criatividade. E, de repente, entra-se na cultura da normalização, da conformidade, em que imperam valores como o silêncio, o não mexer, o obedecer..."

Num inquérito, quando perguntaram a algumas crianças o que era ser um bom aluno, a maioria respondeu: fazer o que a professora manda, ser obediente, portar-se bem, estar quieto e calado, fazer os trabalhos. "Não é ser criativo conseguir pensar bem, gostar de aprender. É a obediência e o elogio ao trabalho. Se estiver na minha cabeça que a criatividade é uma coisa perigosa, então tudo o que seja diferente é uma ameaça para mim. Portanto, eu tenho de arranjar maneira de diminuir as probabilidades de ser posto em causa. Se o aluno se portou mal, eu não posso pensar imediatamente: ‘Está a fazer de propósito para me chatear, vou castigá-lo' em vez de pensar, ‘se calhar precisa de atenção'."

Por outro lado, recorda que muitos pais ainda esperam da escola este estabelecer de limites: "Esperam que ela ponha o colete de forças aos meninos, porque eles não têm tempo nem sabem como o fazer."

Alguns pais têm uma noção errada dos materiais com que se constrói a felicidade. "Claro que todos os pais desejam que os filhos sejam felizes. Mas fazem tudo no sentido inverso a essa felicidade. Estão sempre a rabujar, são ameaçadores, limitativos, críticos. Não têm oportunidade, nem tempo nem sabem brincar. 0 que aumenta as hipóteses de as crianças terem de desatinar para os pais repararem neles. Depois entram na adolescência e pensam: ‘Já chega de família a controlar.’

Têm muito medo de elogiar e mimar, e as recompensas ainda encontram muitas resistências. "A maioria dos pais e professores acha que não deve premiar esforços! Se o meu filho tem boas notas, porque é que eu hei-de dar-lhe dinheiro? Claro - se lhe derem uma escola atraente e estiverem atentos às suas necessidades, tudo bem. Mas se só lhe damos mal-estar e experiências negativas e, ainda por cima, não reconhecemos o seu esforço, só apetece dar um tiro na cabeça..."

Ainda continuamos a aprender pela obrigação, pela ameaça, pelo castigo. "Pensar em termos de: ‘Se estás a estudar, mereces prémios e elogios' é tão difícil para os portugueses! E um mero elogio tem resultados tão fantásticos! Depois aparecem-me crianças a dizer que querem morrer. E a não ser que os miúdos aceitem a normalização, a escola não tem respostas para lhes dar. Isso vê-se nos desenhos deles. Até à primária, eles fazem desenhos muito criativos. Depois, as casinhas tornam-se todas iguais."

0 pessimismo cura-se?

Não é por acaso que somos os educadores que somos. A maior parte das vezes, educamos de certa maneira não porque assim decidimos mas apenas porque nunca parámos para pensar nisso.

Como é que se transforma um pessimista num optimista? "0 importante é achar uma alternativa, ou então a geração que a gente está a criar vai ser uma geração de desânimo", defende Helena Marujo. "A perspectiva que lhes estamos a dar neste momento é a de que ser crescido é uma chatice. Há muitos miúdos que me dizem: `Eu não quero crescer.' Também tenho cada vez mais dificuldade em conseguir que os miúdos mais pequenos sonhem, me falem de futuro. Quando lhes peço para pensarem termos de desejos, a maioria dos miúdos não consegue lembrar-se de nada para pedir. Já nem são capazes de desejar. Isto é terrível."

Como toda a gente sabe, os abismos são hipnóticos: mas não são invencíveis.

Portanto, é urgente saber como é que podemos vencer os nossos fantasmas.

"Temos de começar por perceber que podemos escolher estar de um lado ou doutro", afirma a psicóloga. "E treinar a flexibilidade de pensamento. Podemos pensar: ‘Espera lá, isto é uma hipótese, mas há outras.' Há dezenas de explicações para o que nos acontece. Porque é que havemos de pegar sempre nas mais negativas?"

Recorda a história de uma professora primária que começou uma pega com um aluno porque o mandou sentar. "Ele queria ir para outro sítio, a professora já estava histérica, ele chorava, os outros já não sabiam onde se enfiar. Então a professora disse: ‘Acabou-se, vou agora mesmo escrever aos teus pais.' E escreve: `O aluno, advertido por diversas vezes para se sentar, recusou obedecer. Etc. etc.' Dá-lhe para assinar, e o miúdo ‘não assino, não assino', até que ela resolve perguntar-lhe: ‘Mas não assinas, porquê?' E ele muito choroso: ‘É que eu não estava nada divertido...' Claro que a coisa acabou com uma grande gargalhada, mas podia ter acabado mal. Se não dou espaço ao outro para se explicar, envolvo-me em situações sem sentido. Ao flexibilizar a interpretação das situações, crio hipóteses para ser mais optimista."

Como é que se ajuda as crianças? "Para já, sendo bons modelos. Ao meu filho mais novo, habituei-o desde pequenino, quando alguma coisa corria mal, a pensar: tudo se resolve. Tal como é possível automatizar respostas negativas, também é possível automatizar as positivas."

Importante é ainda estimulá-los a sonhar e a imaginar que a vida vai mesmo correr bem. Claro, ninguém é uma mãe perfeita, e os dias de hoje não ajudam. Tudo isso é verdade. "Às vezes, quando estamos com as crianças, sentimos que estamos a perder tempo, e a tendência é para despachar. Mas se não pudermos controlar o que está fora, ao menos que se controle o que está por dentro. E enquanto a sociedade não nos deixa respirar de maneira mais aberta, a solução é esta: olhar para as coisas de outra forma."

Um educador optimista...

1- Recusa o perfeccionismo, mas sabe que pode sempre melhorar.

2 - Sabe que a forma como olha, interpreta e sente a realidade determina em muito essa mesma realidade. Vê o melhor e espera o melhor.

3 - É aquele que, em Portugal, vai contra a cultura do desânimo, do desalento e da crítica.

4 - Acredita que ‘o destino não está marcado'. Pode - e deve - transformar sonhos em realidades.

5 - Nunca se esquece que tem nas mãos uma parte central do seu próprio futuro e do futuro dos seus educandos.

6 - Sabe que um insucesso ou um erro não é um pecado, mas uma óptima experiência de aprendizagem. Anota, aprende e segue em frente.

7 - Está atento à construção da imagem positiva dos seus educandos, valorizando-os, aceitando as suas insuficiências e perdoando-os nas suas imperfeições.

8 - Sabe que os outros têm sempre razões para se comportarem como se comportam, e que mesmo nas pessoas mais difíceis é possível ver talentos.

9 - Gosta de si, aprecia-se e transmite entusiasmo aos outros.

10 - Sabe lidar de forma controlada com as emoções mais negativas que os seus educandos lhes provocam. Ouve mais do que fala, respeita mais do que impõe.

Como desenvolver a auto-estima, nas crianças

1 - Mesmo que tenha pouco tempo, quando estiver a ouvir, escute mesmo.

2 - Deixe-os expressar sentimentos, mesmo negativos. Evite o discurso: "Não se chora", "Isso não é nada", "Tem coragem".

3 - Quando apropriado, deixe que eles tomem as próprias decisões.

4 - Trate-os com cortesia. Respeite os seus espaços e possessões, diga‑lhes se faz favor e obrigado.

5 - Dê-lhes bastante encorajamento e afecto, mas na justa medida. Falsos louvores só levam a uma falsa percepção das capacidades. Valorize mais o esforço que fazem do que o rendimento que obtêm.

6 - Use a empatia. Quanto melhor entender as crianças e jovens, menos paciência precisará para lidar com eles, pois estará a perceber o seu ponto de vista. Ajude-o a desenvolver a empatia levando-o a partilhar sentimentos, bons e maus. Vá-lhe perguntando como se sente e se ele entende como os outros se sentem.

7 - Evite expressões como: "Tu deves, porque eu quero, não há discussão, vai imediatamente, cala-te." Ninguém gosta de ser mandado, tenha a idade que tiver.

8 - Partilhe com ele aquilo que você gosta, valoriza e ama. Dê-se mais.

9 - Seja entusiasta; positivo e alegre. Ensine-as que é bom exprimir os nossos sentimentos, que não faz mal estar nervoso ou zangado. 0 que se faz com essas emoções é que convém controlar, para não provocar sofrimento nos outros.

10 - Quando as crianças chegam a casa, e lhes perguntamos como correu o dia, tendem a responder com algum episódio negativo. Experimente perguntar-lhe: "Fala-me das coisas mais giras do teu dia."

Terapia da fala para crianças


As dificuldades de comunicação verbal nas crianças são frequentes, nomeadamente nas idades pré-escolar e escolar, e podem ser manifestadas das mais diversas formas, tendo ainda várias razões de ser. A terapia da fala é a especialidade mais indicada para estas situações e, embora seja válida para pessoas de todas as idades, o ideal é sempre uma detecção precoce, de forma a iniciar um tratamento rápido e eficaz.

O que é a terapia da fala?

Especialidade multifacetada, a terapia da fala é a mais indicada para detectar, avaliar, diagnosticar e tratar as diferentes dificuldades que possam estar a travar ou a dificultar o desenvolvimento da comunicação humana. Apesar de se autodenominar “terapia da fala”, o seu campo de acção é bastante mais abrangente e incide sobre a reabilitação da linguagem, articulação, voz e gaguez, bem como os próprios actos de mastigar e engolir. Em crianças mais velhas, pode ainda incluir uma intervenção ao nível das capacidades de escrita e de leitura. A detecção precoce é extremamente importante nas crianças mais novas, simplesmente para que possam ter ultrapassado esses obstáculos quando chegarem à fase de ler/escrever que, por si só, já é um desafio.

Falar ou não falar?

Enquanto algumas crianças com dois anos já falam perfeitamente e sem parar, outras – com a mesma idade ou até mais – dizem meia dúzia palavras. Porquê? Existem vários motivos que desinibem o desenvolvimento completo das capacidades comunicativas das crianças e vão desde perturbações auditivas, cognitivas, neurológicas e amnésicas; às lesões e paralisias cerebrais ou até acidentes vasculares cerebrais. As deficiências respiratórias ou de deglutição, assim como defeitos de nascença (caso das fissuras labiopalatais) são outros factores a ter em conta. A esta lista podemos ainda acrescentar a malformação e consequente fraqueza dos órgãos da fala, o abuso vocal ou a utilização incorrecta da voz, as perturbações emocionais e de atenção.

Os principais sinais

Uma criança que esteja a enfrentar dificuldades comunicativas, por qualquer que seja o motivo, pode estar a emitir esses sinais e mesmo debaixo do seu nariz! E não nos referimos apenas às crianças muito novas – por vezes também as mais velhas podem chegar a uma certa etapa da evolução comunicativa e simplesmente estagnar, ou seja, nem sempre acontece apenas na altura em que a pequenada aprende (ou devia de aprender!) a falar. Esteja atento às seguintes manifestações e se a criança em questão se encaixar em dois ou mais dos cenários abaixo apresentados, recomenda-se uma consulta com um terapeuta da fala.

Linguagem:

  • A criança tem 2 anos e ainda não fala? Ou diz apenas poucas palavras?
  • Parece não perceber o que as pessoas lhe estão a dizer?
  • Não responde ou responde inadequadamente ao que lhe é dito ou pedido?
  • É distraída, prestando pouco atenção àquilo que a rodeia?
  • A sua forma de comunicação resume-se a gestos?

Voz:

  • A criança tem uma voz rouca? Tem de se esforçar para falar?
  • Utiliza os gritos como forma de comunicação habitual?
  • A criança queixa-se de dores de garganta (que no fundo pode ser a garganta seca e áspera)?
  • Já foi “gozada” (pelos irmãos ou na escola) pela maneira como fala?

Articulação:

  • A criança pronuncia todos os sons e letras correctamente ou tem por hábito trocá-las?
  • A criança fala muito depressa ou atrapalha-se frequentemente quando está a conversar?
  • A criança fala pelo nariz?
  • Utilizou a chupeta até muito tarde? Ainda não a largou?

Gaguez:

  • A criança tem mais de 4 anos e já evidencia sinais claros de gaguez?
  • Quando fala, bloqueia ou repete muitas vezes as mesmas palavras?
  • A criança isola-se muito?
  • Considera que a criança tem medo ou vergonha de falar?

Mastigar e engolir:

  • A criança mastiga os alimentos de boca aberta?
  • Tem dificuldade em mastigar ou não consegue mastigar?
  • É frequente a criança babar ou engasgar-se com alimentos sólidos? E líquidos?

Ler e escrever:

  • A criança troca sons ou letras quando está a ler ou a escrever?
  • Não gosta de ler? Demora muito tempo a fazê-lo?
  • Não gosta de escrever?
  • A criança comete muitos erros quando lê ou escreve?

Tratamento intensivo

Antes de iniciar qualquer tratamento relacionado com a terapia da fala, a criança será submetida a uma consulta de avaliação para que se possa estabelecer se o seu nível de comunicação é ou não adequado à sua idade. Recorrendo a testes perceptivos e/ou instrumentais, esta avaliação é realizada em estrita colaboração com os pais, que a podem complementar com dados importantes, referentes ao quotidiano e aos hábitos da criança. O tratamento em si – frequência e método – é determinado com base no quadro clínico apresentado pela criança onde, já sabemos, cada caso é um caso. As sessões, que podem ser semanais ou bissemanais, são normalmente individuais, onde a terapeuta da fala e a criança, interagem num ambiente lúdico e didáctico. As terapias mais frequentes incluem: jogos (práticos ou computorizados) com objectos, figuras ou animais – para a criança identificar verbalmente, sendo esta uma excelente forma de perceber quais os sons e letras que mais dificultam a sua comunicação; e ainda um espelho, para a criança familiarizar-se com as posições e movimentos correctos dos lábios e da língua.

A importância da terapia

Nunca é demais frisar que a terapia da fala deve ser iniciada o mais cedo possível, até porque as crianças com três anos de idade ou mais novas que beneficiaram da terapia da fala, exibem resultados muito melhores do que as crianças mais velhas. No entanto, as crianças mais velhas também apresentam progresso na terapia da fala, apenas a um ritmo mais lento porque têm já hábitos enraizados, mas que precisam de ser reaprendidos. Para além do factor idade, a colaboração activa dos pais, juntamente com a terapeuta da fala e, de preferência, com o conhecimento de professores e médicos acompanhantes (pediatra, otorrino, psicólogo…) é a receita ideal para um tratamento rápido, válido e com resultados duradouros.

Para uma lista dos locais onde existem consultas de terapia da fala, de Norte a Sul de Portugal, consulte o seguinte link: http://www.portaldacrianca.com.pt/subcats.php?cat=terapias.

PSICOPATOLOGIA TRANSCULTURAL


Atkinson e Colaboradores (2002) publicaram exemplos de classificação off DSM-IV. É um bom exercício para ampliarmos nosso conhecimento e fazer algumas associações. A síndrome de Amok, encontrada na Malásia, Laos, Filipinas, Nova Guiné, Porto Rico e Navajos se caracteriza pelos seguintes sintomas: cisma seguida de comportamento violento, idéias de perseguição, amnésia, exaustão. A síndrome de Ghost sickness observada entre os índios norte-americanos demonstra sintomas e: pesadelos, fraqueza, sensações de perigo, perda de apetite, desmaio, tonturas, alucinações, perda de consciência, sensação de sufocamento. A síndrome de Koro, presente nas culturas da Malásia, China e Tailândia, revelam os curiosos sintomas de intensa e súbita ansiedade de que o pênis ou a vulva e os mamilos recuarão para dentro do corpo e causarão a morte. A síndrome do susto, encontradas na América central e México, demonstra sintoma de perturbação do apetite e do sono, tristeza, perda de motivação e sentimentos de baixa-auto-estima. Os acometidos acreditam que sua alma deixou o corpo. E por último a síndrome de Taijin Kyofusho, comum no Japão, onde os sintomas transparecem um medo intenso de que o corpo desagrade, constranja ou seja ofensivo aos outros.Como podemos observar fazendo uma gestalt dessas informações, algumas síndromes se assemelham com os transtornos de ansiedade, depressão ou mesmo esquizofrenia classificadas pelo DSM-IV, ainda que não esteja totalmente dentro dos critérios. Outras, porém, são extremamente peculiares dentro do contexto específico de algumas culturas. Como o Japão. (http://martabolshaw.blogspot.com/)

TEORIA DA EMPATIA-SISTEMATIZAÇÃO



Nos últimos 50 anos, os neurocientistas têm demonstrado que o dimorfismo cerebral na espécie humana não se restringe à aparência física, mas está presente na configuração do cérebro.
Sabemos que em relação à estrutura cerebral, os homens possuem maior quantidade de substancia branca (mas não da cinzenta) e as mulheres um corpo caloso com mais volume.
Por causa desta disposição morfológica, as mulheres formam mais redes neurais e os homens tem em média de 10 a 20 milhões de neurônios a mais. Como conseqüência observa-se diferenças nas funções cognitivas em cada sexo: os homens demonstram maior habilidade visuo-espacial (interpretação de mapas, encontrar saída de labirintos, lidar com máquinas, etc) e as mulheres tem um melhor desempenho em tarefas ligadas a linguagem e a interpretação das emoções (sensibilidade social, fluência verbal, etc). Em parte isto se deve ao fato de que os as mulheres conectam mais os hemisférios cerebrais simultaneamente (maior corpo caloso) e os homens os usam um de cada vez (menor corpo caloso).
Segundo o neuropediatra Schwartzman as meninas nascem com uma maturação cerebral de quatro semanas a mais em relação aos meninos. O mecanismo responsável por este fato é a ação da testosterona no sistema nervoso. (exceção para casos de hiperplasia adrenal congênita, onde meninas nascem com aumento de testosterona).
Segundo Varella (2006) existe uma teoria na psicologia moderna chamada “teoria da empatia-sistematização”, onde os indivíduos podem ser classificados de acordo com sua maior habilidade de sistematizar ou estabelecer empatia.
Já podemos inferir que a maioria dos homens são mais sistemáticos, enquanto as mulheres são mais empáticas. Varella no seu texto faz uma brincadeira de que isso levado ao extremo faria os homens autistas e as mulheres intuitivas, além de grande desempenho em múltiplas tarefas!!
(http://martabolshaw.blogspot.com/)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Inteligência Multifocal - Augusto Cury


Inteligência multifocal refere-se a uma teoria totalmente nova sobre a construção dos pensamentos desenvolvida pelo escritor e psiquiatra Dr. Augusto Cury.

Esta teoria se aplica às principais funções da inteligência humana, buscando desvendar o complexo funcionamento da mente humana.

Destacam-se dez dessas funções:

  1. - A arte de amar e valorizar a vida
  2. - A arte de apreciar o belo
  3. - A arte de pensar antes de agir
  4. - A arte de expor e não de impor as idéias
  5. - A arte de ser solidário
  6. - A arte de gerir os pensamentos dentro e fora dos conflitos
  7. - A arte de se colocar no lugar dos outros
  8. - A arte de manter o espírito empreendedor
  9. - A arte de trabalhar perdas e frustrações
  10. - A arte de colaborar em equipe

De fato, essa teoria é totalmente original visto que nenhum outro pensador anterior ou contemporâneo ao Cury, criou uma teoria desse tipo. É uma teoria filosófica, não somente virada para a auto-ajuda. Ela pode revolucionar todo um sistema se seus critérios forem tidos como dignos de aceitação.

"A teoria multifocal do conhecimento não é uma teoria que procura anular as demais teorias, tais como a psicanalítica, cognitiva, comportamental; pelo contrário, procura contribuir para explicá-las, criticá-las, reciclá-las e abrir as novas avenidas de pesquisas para elas. As teorias psicológicas, filosóficas, psicopedagógicas, socionlógicas etc., foram produzidas usando o pensamento como alicerces, enquanto a teoria multifocal do conhecimento estuda as variáveis universais que estão presentes nos próprios alicerces, ou seja, estuda os fenômenos que promovem a própria construção dos pensamentos." (Augusto Cury - Inteligência Multifocal - Cultrix - p. 47)

Desse modo, sabemos que a teoria é totalmente nova. Ela não ataca construções, mas alicerces. Ela critica os próprios conceitos tidos como universais. Portanto, é mais filosófica do que virada para a auto-ajuda, como muitos pensam.

Exercite o cérebro, pela saúde dos seus neurónios (Nelson Lima)


Uma boa alimentação, uma vida regrada, exercício físico, tensão arterial e colesterol controlados, manter relações sociais e um bom sono. Estes são os ingredientes para ter um cérebro activo e saudável e a funcionar plenamente. No dia em que começa a Semana Internacional do Cérebro, o coordenador nacional do Instituto da Inteligência, Nelson Lima, explica inclusivamente que é possível travar e até anular os sintomas das doenças degenerativas.

Em entrevista ao IOL e ao TVI24, este neuropsicólogo, sustenta que «dormir é fundamental para processar e consolidar memórias e permitir uma reorganização de todo o trabalho diário e dos milhões de informações que recebemos durante o dia».

Nelson Lima acrescenta que «dormir serve para o cérebro entrar num processo de regeneração, rejuvenescimento, remodelação e reorganização das actividades mentais do dia». Aliás, sublinha, «o sono é tão importante que morre-se mais depressa se estivermos muitas noites sem dormir, do que sem comer».

Em relação ao envelhecimento e às doenças degenerativas associadas, o coordenador do Instituto da Inteligência explica que o cérebro tem uma capacidade extraordinária, que é a plasticidade: um cérebro activo, bem cuidado, que esteja envolvido em várias actividades consegue manter a sua jovialidade e flexibilidade durante muitos anos e até pode ser capaz de se auto-regenerar ou ultrapassar algumas doenças, como o Alzheimer».

Para além das doenças degenerativas, há outros factores que são prejudiciais para o nosso cérebro e que inclusivamente, matam os neurónios. «O álcool, o fumo, o colesterol e as drogas podem ser completamente desastrosas, principalmente porque atacam mais cedo», explica Nelson Lima.

Educar as emoções

E o que acontece quando as emoções ficam incontroláveis? Bloqueiam o cérebro? Nélson Lima confirma e defende que deveríamos aprender a educar as nossas emoções, «até deveria ser uma disciplina escolar nos primeiros anos de ensino».

O auto-conhecimento, explica aquele neuropsicólogo, «é excelente para percebermos qual o nosso leque de emoções, que emoções temos mais à flor da pele, as situações perante as quais somos mais susceptíveis de reagir intempestivamente». Com este conhecimento, «viveríamos melhor com a nossa vida e com a dos outros e deixaríamos de ser escravos das nossas emoções», acrescenta Nelson Lima. Talvez houvesse menos crimes passionais, menos violência.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O Impacto da Halitose no Bem-Estar do Indivíduo


Resumo

As empresas preocupam-se cada vez mais com o bem-estar dos seus colaboradores.

Existem condições fisiológicas que influenciam de forma positiva ou negativa o bem-estar do indivíduo no seu quotidiano, afectando as suas emoções e comportamentos a nível pessoal, social e profissional. A halitose, é uma patologia física constrangedora com significativo impacto no sujeito. Além de diminuir o seu bem-estar e a sua qualidade de vida, pode ser indicativo da presença de doenças graves.

Este trabalho tem como objecto de estudo o impacto da auto-percepção de halitose no bem-estar do indivíduo e analisa os sub-componentes: emoções e comportamentos físicos.

É um estudo inovador - tendo por base um novo paradigma experimental, realizámos uma experiência composta por 3 partes, com uma amostra de 31 indivíduos, divididos em 3 grupos sujeitos a condições distintas: grupo de controlo (Z); grupo experimental (X) - manipulação da auto-percepção de halitose visual; e grupo experimental (Y) - manipulação da auto-percepção de halitose visual e gustativa; por forma a analisar as diferenças numa dinâmica de grupo.

Utilizámos um questionário (pré-teste) médico sobre os hábitos de higiene bucal; um questionário pré e pós-teste que engloba: a escala de emoções PANAS de Watson e Clark (1988), a escala de qualidade de vida que mede comportamentos derivados da percepção de halitose (Nunes, 2009) e a escala de reacção em grupo de Kunh e Poole (2000); e uma dinâmica de grupos.

Os resultados revelam que a auto-percepção de halitose manipulada teve impacto significativo nos sujeitos, diminuindo as suas emoções positivas. Não houve impacto significativo ao nível do aumento das emoções negativas, nem do condicionamento dos comportamentos físicos derivados da percepção de halitose.

Este estudo experimental demonstrou que a percepção de halitose tem impacto no estado emocional do indivíduo, podendo afectar o seu bem-estar. Assim, no sentido de tomarem consciência do impacto da halitose no bem-estar dos seus colaboradores e da necessidade de medidas de prevenção e tratamento, este estudo é uma mais-valia para as organizações.

Halitose, bem-estar, emoções, auto-eficácia.

3660 Organizational Behavior

3360 Health Psychology & Medicine



Abstract

Nowadays, the well-being of their collaborators is an increasing concern on the organizations.

There are physiological conditions which influence – with positive or negative impact – an individual’s well-being in his daily life, affecting his emotions and behaviors on personal, social and professional levels. Halitosis is a constraining physical symptom with a significant impact on the individual. Besides the fact that it diminishes his well-being and life’s quality, it may indicate the existence of serious diseases.

This work studies the impact of the halitosis’ self-perception on the individual’s well-being and analyses the sub-components: emotions and physical behaviors.

It’s an innovator study – based on a new experimental paradigm we carried out an experience with 3 parts, on a sample of 31 people, divided by three groups on different conditions: a group of control (Z), an experimental group (X) – manipulation of the halitosis visual perception and an experimental group (Y) - manipulation of the halitosis visual and taste self-perception in order to analyze the differences on a groups’ dynamics.

We used a medical questionnaire (pre-testing) about mouth’s hygiene routines, a questionnaire before and after the test that involved PANAS’ scale of emotions of Watson and Clark (1988), a scale of life’s quality that measures behaviors connected with the perception of halitosis (Nunes, 2009), the scale of group’s reaction questionnaire by Kunh and Poole (2000) and a groups’ dynamics.

The results have shown that the manipulated halitosis had a significant impact on the individuals, diminishing their positive emotions. There was no significant impact on the negative emotions’ increase, nor in the physical behaviors connected with halitosis’ perception.

This experimental study demonstrated that the halitosis’ perception has an impact on the emotional state of the individual, beings able to affect his well-being. Therefore, in order to allow organizations to become aware of the halitosis’ impact on their collaborators and of the need to develop treatment and prevention measures, this study is an increase in value.

Halitosis, well-being, quality of life, emotions.

3660 Organizational Behavior

3360 Health Psychology & Medicine


Agradecimentos

O meu profundo e sentido agradecimento a todas as pessoas, fontes de inspiração que, com muita sabedoria, discernimento, bom senso e dedicação estiveram ao meu lado, encorajando-me e contribuindo para a concretização desta dissertação, ao mesmo tempo que me estimulavam intelectual e emocionalmente.

Sou muito grata a todos os meus familiares e amigos pelo incentivo, o tempo e o sorriso que me dedicaram. Ao Nuno Gameiro, obrigada pela alegria, apoio constante e confiança em mim depositada.

Agradeço à Professora Ana Passos, orientadora desta dissertação, por todo empenho, sabedoria, competência, compreensão e, acima de tudo, exigência. Também estou grata ao meu amigo Jonas Nunes, pelas suas ideias, criatividade, colaboração e profissionalismo demonstrado.

Obrigada Júlia Marçal, pelo teu apoio, entusiasmo e disponibilidade, e obrigada Teresa Figueira, pelos teus “olhos clínicos” e espírito construtivamente crítico. Mantiveram-se ao meu lado até ao último momento.

Ainda um agradecimento especial aos que participaram nesta pesquisa pois, sem eles, este trabalho não estaria completo.