CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

sábado, 29 de junho de 2013

A banda Mais Bonita da Cidade - "Terminei Indo" // Joy Weekend #10.2

Segurança no trabalho condições inseguras

Mariana Rios arrasa no Cup Song

Frases de Fernando Pessoa




Frase - Fernando Pessoa


PERSONAGENS FICTÍCIAS E HETERÓNIMOS CRIADOS POR FERNANDO PESSOA


Teresa Rita Lopes (Pessoa por Conhecer, Teresa Rita Lopes, Lisboa: Estampa, 1990, vol.I) refere ainda os seguintes “Personagens e enredo” de Fernando Pessoa.
“1.1. DRAMATIS PERSONAE
(Por ordem — aproximada — de entrada em cena)
1. Dr. Pancracio – jornalista de A PALAVRA e de O PALRADOR, contista, poeta e charadista.
2. Luís António Congo – colaborador de O PALRADOR, cronista e apresentador de Eduardo Lança.
3. Eduardo Lança – colaborador de o PALRADOR, poeta luso-brasileiro.
4. A. Francisco de Paula Angard - colaborador de o PALRADOR, autor de «textos scientificos».
5. Pedro da Silva Salles (Pad Zé) - colaborador de o PALRADOR, autor e director da secção de anedotas.
6. José Rodrigues do Valle (Scicio), - colaborador de o PALRADOR, charadista e dito «director literário».
7. Pip - colaborador de o PALRADOR, poeta humorístico, autor de anedotas e charadas, predecessor neste domínio do Dr. Pancracio.
8. Dr. Caloiro - colaborador de o PALRADOR, jornalista-repórter de «A pesca das pérolas».
9. Morris & Theodor - colaborador de o PALRADOR, charadista.
10. Diabo Azul - colaborador de o PALRADOR, charadista.
11. Parry - colaborador de o PALRADOR, charadista.
12. Gallião Pequeno - colaborador de o PALRADOR, charadista.
13. Accursio Urbano - colaborador de o PALRADOR, charadista
14. Cecília - colaborador de o PALRADOR, charadista.
15. José Rasteiro - colaborador de o PALRADOR, autor de provérbios e adivinhas.
16. Tagus - colaborador no NATAL MERCURY (Durban).
17. Adolph Moscow - colaborador de o PALRADOR, romancista, autor de «Os Rapazes de Barrowby».
18. Marvell Kisch autor de um romance anunciado em O PALRADOR, («A Riqueza de um Doido»).
19. Gabriel Keene – autor de um romance anunciado em O PALRADOR, («Em Dias de Perigo»).
20. Sableton-Kay – autor de um romance anunciado em O PALRADOR, («A Lucta Aerea»).
21. Dr. Gaudêncio Nabos – director de O PALRADOR (3.ª série), jornalista e humorista anglo-português).
22. Nympha Negra – colaborador de O PALRADOR, charadista.
23. Professor Trochee – autor de um ensaio humorístico de conselhos aos jovens poetas.
24. David Merrick – poeta, contista e dramaturgo.
25. Lucas Merrick – contista (irmão de David?).
26. Willyam Links Esk – personagem de ficção que assina uma carta num inglês defeituoso (13/4/1905).
27. Charles Robert Anon – poeta, filósofo e contista.
28. Horace James Faber – ensaísta e contista.
29. Navas – tradutor de Horace J. Faber.
30. Alexander Search – poeta e contista.
31. Charles James Search – tradutor e ensaísta (irmão de Alexander).
32. Herr Prosit – tradutor de O Estudante de Salamanca de Espronceda.
33. Jean Seul de Méluret – poeta e ensaísta em francês.
34. Pantaleão – poeta e prosador.
35. Torquato Mendes Fonseca da Cunha Rey – autor (falecido) de um escrito sem título que Pantaleão decide publicar.
36. Gomes Pipa – anunciado como colaborador de O PHOSPHORO e da Empresa Íbis como autor de «Contos políticos».
37. Íbis – personagem da infância que acompanha Pessoa até ao fim da vida nas relações com os seus íntimos que sobretudo se exprimiu de viva voz, mas também assinou poemas.
38. Joaquim Moura Costa – poeta satírico, militante republicano, colaborador de O PHOSPHORO.
39. Faustino Antunes (A. Moreira) – psicólogo, autor de um «Ensaio sobre a Intuição»).
40. António Gomes - «licenciado em philosophia pela Universidade dos Inúteis», autor da «Historia Cómica do Çapateiro Affonso».
41. Vicente Guedes – tradutor, poeta, contista da Íbis, autor de um diário.
42. Gervásio Guedes – (irmão de Vicente?) autor de um texto anunciado, «A Coroação de Jorge Quinto», em tempos de O PHOSPHORO e da Empresa Íbis.
43. Carlos Otto – poeta e autor do «Tratado de Lucta Livre».
44. Miguel Otto – irmão provável de Carlos a quem teria sido passada a incumbência da tradução do «Tratado de Lucta Livre».
45. Frederick Wyatt – poeta e prosador em inglês.
46. Rev. Walter Wyatt – irmão clérigo de Frederick?
47. Alfred Wyatt – mais um irmão Wyatt, residente em Paris.
48. Bernardo Soares – poeta e prosador.
49. António Mora – filósofo e sociólogo, teórico do Neopaganismo.
50. Sher Henay – compilador e prefaciador de uma antologia sensacionalista em inglês.
51. Ricardo Reis – HETERÓNIMO.
52. Alberto Caeiro – HETERÓNIMO.
53. Álvaro de Campos - HETERÓNIMO.
54. Barão de Teive – prosador, autor de «Educação do Stoico» e «Daphnis e Chloe».
55. Maria José – escreve e assina «A Carta da Corcunda para o Serralheiro».
56. Abílio Quaresma – personagem de Pêro Botelho e autor de contos policiais.
57. Pero Botelho – contista e autor de cartas.
58. Efbeedee Pasha – autor de «Stories» humorísticas.
59. Thomas Crosse – inglês de pendor épico-ocultista, divulgador da cultura portuguesa.
60. I.I. Crosse – coadjuvante do irmão Thomas na divulgação de Campos e Caeiro.
61. A.A. Crosse – charadista e cruzadista.
62. António de Seabra – crítico literário do sensacionismo.
63. Frederico Reis – ensaísta, irmão (ou primo?) de Ricardo Reis sobre quem escreve.
64. Diniz da Silva – autor do poema «Loucura» e colaborador de EUROPA.
65. Coelho Pacheco – poeta in ORPHEU III e na revista projectada EUROPA.
66. Raphael Baldaya – astrólogo e autor de «Tratado da Negação» e «Princípios de Metaphysica Esotérica».
67. Claude Pasteur – francês, tradutor de CADERNOS DE RECONSTRUÇÃO PAGÃ dirigidos por A. Mora.
68. João Craveiro – jornalista sidonista.
69. Henry More – autor em prosa de comunicações mediúnicas - «romances do inconsciente» como Pessoa lhes chama.
70. Wardour – poeta revelado em comunicações mediúnicas.
71. J. M. Hyslop – poeta revelado em comunicação mediúnica.
72. Vadooisf [?] – poeta revelado em comunicação mediúnica.”

Fernando Pessoa Heterónimo


Os heterónimos são concebidos como individualidades distintas da do autor, este criou-lhes uma biografia e até um horóscopo próprios. Encontram-se ligados a alguns dos problemas centrais da sua obra: a unidade ou a pluralidade do eu, a sinceridade, a noção de realidade e a estranheza da existência. Traduzem a consciência da fragmentação do eu, reduzindo o eu “real” de Pessoa a um papel que não é maior que o de qualquer um dos seus heterónimos na existência literária do poeta. São a mentalização de certas emoções e perspectivas, a sua representação irónica. De entre os vários heterónimos de Pessoa destacam-se: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
Segundo a carta de Fernando Pessoa sobre a génese dos seus heterónimos, Caeiro (1885-1915) é o Mestre, inclusive do próprio Pessoa ortónimo. Nasceu em Lisboa e aí morreu, tuberculoso , embora a maior parte da sua vida tenha decorrido numa quinta no Ribatejo, onde foram escritos quase todos os seus poemas, sendo os do último período da sua vida escritos em Lisboa, quando se encontrava já gravemente doente (daí, segundo Pessoa, a “novidade um pouco estranha ao carácter geral da obra”).
Não desempenhava qualquer profissão e era pouco instruído (teria apenas a instrução primária) e, por isso, “escrevendo mal o português”. Era órfão desde muito cedo e  vivia de pequenos rendimentos, com uma tia-avó.
Caeiro era, segundo ele próprio, «o único poeta da natureza», procurando viver a exterioridade das sensações e recusando a metafísica, isto é, recusando saber como eram as coisas na realidade, conhecendo-as apenas pelas sensações, pelo que pareciam ser. Era assim caracterizado pelo seu panteísmo, ou seja, adoração pela natureza e sensacionismo. Era mestre de Ricardo Reis e Álvaro de Campos, tendo-lhes ensinado esta “filosofia do não filosofar, a aprendizagem do desaprender”.
São da sua autoria as obras  O Guardador de RebanhosO Pastor Amoroso e os Poemas Inconjuntos.
Ricardo Reis nasceu no Porto, em 1887. Foi educado num colégio de jesuítas, tendo recebido, por isso, uma educação clássica (latina). Estudou (por vontade própria) o helenismo, isto é, o conjunto das ideias e costumes da Grécia antiga (sendo Horácio o seu modelo literário). A referida formação clássica reflecte-se, quer a nível formal, quer a nível dos temas por si tratados e da própria linguagem utilizada, com um purismo que Pessoa considerava exagerado.
Apesar de ser formado em medicina, não exercia. Dotado de convicções monárquicas, emigrou para o Brasil após a implantação da República. Caracterizava-se por ser um pagão intelectual lúcido e consciente (concebia os deuses como um ideal humano), reflectia uma moral estoico-epicurista, ou seja,  limitava-se a viver o momento presente, evitando o sofrimento (“Carpe Diem”) e  aceitando o carácter efémero da vida.
Álvaro de Campos, nasceu em Tavira em 1890. Era um homem viajado. Depois de uma educação vulgar de liceu formou-se em engenharia mecânica e naval na Escócia e, numas férias, fez uma viagem ao Oriente (de que resultou o poema “Opiário”). Viveu depois em Lisboa, sem exercer a sua profissão. Dedicou-se à literatura, intervindo em polémicas literárias e políticas. É da sua autoria o “Ultimatum”, manifesto contra os literatos instalados da época. Apesar dos pontos de contacto entre ambos, travou com Pessoa ortónimo uma polémica aberta. Protótipo da defesa do modernismo, era um cultivador da energia bruta e da velocidade, da vertigem agressiva do progresso, de que a Ode Triunfal é um dos melhores exemplos, evoluindo depois no sentido de um tédio, de um desencanto e de um cansaço da vida, progressivos e auto-irónicos.
Representa a parte mais audaciosa a que Pessoa se permitiu, através das experiências mais “barulhentas” do futurismo português, inclusive com algumas investidas no campo da ação político-social.
A trajetória poética de Álvaro de Campos está compreendida em três fases: a primeira, da morbidez e do torpor, é a fase do "Opiário" (oferecido a Mário de Sá-Carneiro e escrito enquanto navegava pelo Canal do Suez, em março de 1914), a segunda fase, mais mecanicista, é onde o Futurismo italiano mais transparece, é nesta fase que a sensação é mais intelectualizada. A terceira fase, do sono e do cansaço, aquela que, apesar de parecer um pouco surrealista, é a que se apresenta mais moderna e equilibrada . É nessa fase em que se enquadram: "Lisbon Revisited" (l923), "Apontamento", "Poema em Linha Reta" e "Aniversário", que trazem, respectivamente, como características, o inconformismo, a consciência da fragilidade humana, o desprezo ao suposto mito do heroísmo e o enternecimento memorialista.
Destaca-se ainda o semi-heterónimo Bernardo Soares (semi "porque - como afirma o seu próprio criador - não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afectividade."), ajudante de guarda-livros que sempre viveu sozinho em Lisboa. Desde 1914 que Pessoa ia escrevendo fragmentos de cariz confessional, diarístico e memorialista aos quais, já a partir dessa data, deu o título de Livro do Desassossego - obra que o ocupou até ao fim. É neste livro que revela uma lucidez extrema na análise e na capacidade de exploração da alma humana.


Alberto Caeiro (“O Mestre”)
ü      Características temáticas
Ø   Objectivismo;
Ø   Sensacionismo;
Ø   Antimetafísico (recusa do conhecimento das coisas);
Ø   Panteísmo naturalista (adoração pela natureza).

ü   Características estilísticas
Ø   Verso livre, métrica irregular;
Ø   Despreocupação a nível fónico;
Ø   Pobreza lexical ( linguagem simples, familiar);
Ø   Adjectivação objectiva;
Ø   Pontuação lógica;
Ø   Predomínio do presente do indicativo;
Ø   Frases simples;
Ø   Predomínio da coordenação;
Ø   Comparações simples e raras metáforas.

Ricardo Reis
ü   Características temáticas
Ø   Epicurismo - procura do viver do prazer;
Ø   Estoicismo - crença de que o Homem é insensível a todos os males físicos e morais;
Ø   Horacionismo - seguidor literário de Horácio;
Ø   Paganismo - crença em vários deuses;
Ø   Neoclacissismo - devido à educação clássica e estudos sobre Roma e grécia antigas;

ü   Características estilísticas
Ø   Submissão da expressão ao conteúdo: a uma ideia perfeita corresponde uma expressão perfeita;
Ø   Forma métrica: ode;
Ø   Estrofes regulares em verso decassílabo alternadas ou não com hexassílabo;
Ø   Verso branco;
Ø   Recurso frequente à assonância, à rima interior e à aliteração;
Ø   Predomínio da subordinação;
Ø   Uso frequente do hipérbato;
Ø   Uso frequente do gerúndio e do imperativo;
Ø   Uso de latinismos ( atro, ínfero, insciente,...);
Ø   Metáforas, ufemismos, comparações;
Ø   Estilo construído com muito rigor e muito denso;

Álvaro de Campos
ü   Características temáticas
Ø   Decadentismo – cansaço, tédio, busca de novas sensações ;
Ø   Futurismo - corte com o passado, exprimindo em arte o dinamismo da vida moderna. O vocabulário onomatopaico pretende exaltar a modernidade;
Ø   Sensacionismo - corrente literária que considera a sensação como base de toda a arte;
Ø   Pessimismo – última fase, vencidismo;

ü   Características estilísticas
Ø   Verso livre, em geral, muito longo;
Ø   Assonâncias, onomatopeias (por vezes ousadas), aliterações (por vezes ousadas);
Ø   Grafismos expressivos;
Ø   Mistura de níveis de língua;
Ø   Enumerações excessivas, exclamações, interjeições, pontuação emotiva;
Ø   Desvios sintácticos;
Ø   Estrangeirismos, neologismos;
Ø   Subordinação de fonemas;
Ø   Construções nominais, infinitivas e gerundivas;
Ø    Metáforas ousadas, oxímeros, personificações, hipérboles;
Ø   Estática não aristotélica na fase futurista.

Fernando Pessoa - Livro do Desassossego (série Grandes Livros).


No varal, deixei penduradas as tristezas passadas..
Deixei estendidas as lembranças molhadas pelas lágrimas…
Deixei no varal, tudo aquilo que o tempo secou..
Que o vento cicatrizou…
Parceiros na dor,
Só eles sabem que deixei no varal…
O que recolhi de mim e deixei lá,
Para nunca mais buscar…"
Viviane Dick

Tabacaria - Alvaro de Campos (1923) 2/2

Tabacaria - Alvaro de Campos (1923) 1/2

The Entrepreneur Roller Coaster















“A música é capaz de reproduzir,
em sua forma real, a dor que
dilacera a alma e o sorriso que inebria”.
Ludwig Beethoven

Une impressionnante démonstration de dessin par... por Un_Buzz

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Crenças e Paradigmas - Nem sempre são óbvios pra todos

Women Friendly

Foi recentemente apresentado um novo paraquedas, o SOS Parachute, desenvolvido por um inventor do Panamá, que poderá vir a ser utilizado como hipótese de escape para pessoas presas em arranha-céus (em chamas, por exemplo) durante uma catástrofe. A solução já foi testada 13 vezes e em todas a fuga foi bem-sucedida.
 
Este sistema foi criado por Morris Shahbazi, que começou a trabalhar no projeto em conjunto com a sua equipa há 12 anos depois dos atentados terroristas do World Trade Center, em 2001, ocasião em que as imagens de vítimas a saltarem desamparadas das janelas dos edifícios nova-iorquinos sem outra forma de escapar chocaram o mundo.


Veja o vídeo de um dos testes feitos por Shahbazi que mostra o funcionamento deste paraquedas

Segundo o inventor do equipamento, citado pela imprensa internacional, o paraquedas consegue abrir-se no espaço de 30 metros, muito mais rapidamente do que os convencionais, permitindo a indivíduos em situação de emergência optar por "saltar" para a segurança em vez de arriscarem a saída a partir do interior ou de ficarem presos no edifício.
 
Shahbazi e os colegas esperam que a utilização deste paraquedas possa vir a tornar-se comum por todo o mundo neste tipo de situações e, para provar a sua eficiência, o inventor saltou já de 13 edifícios de escritórios, conseguindo sempre escapar com sucesso dos andares mais altos.
 
O produto está já à venda no Panamá e a empresa de Shahbazi, a SOS Parachute, sediada no Panamá, abriu escritórios em locais conhecidos pela altura dos seus arranha-céus, nomeadamente EUA, Dubai e Singapura, esperando expandir-se, em breve, para a capital inglesa, Londres.

Man is free at the moment he wishes to be.

Stress

O Stress é um processo complexo através do qual o nosso organismo responde aos acontecimentos que fazem parte da vida do dia-a-dia, e que são suscetíveis de ameaçar ou de pôr em causa o nosso bem-estar.
Trata-se de estado de tensão que causa uma rutura no equilíbrio interno do organismo. É por isso que às vezes, em momentos de desafios, o nosso coração bate rápido demais, o estômago não consegue digerir a refeição e as insónias ocorrem. Em geral, o corpo funciona em sintonia, como uma grande orquestra. Deste modo, o coração bate no ritmo adequado às suas funções, e os pulmões, fígado, pâncreas e estômago têm seu próprio ritmo que se equilibra com o de outros órgãos. A orquestra do corpo toca ao ritmo da vida com um equilíbrio preciso. Mas quando o stress ocorre, esse equilíbrio, chamado de homeostase, é quebrado e perde-se a sintonia entre os vários órgãos do corpo.
Quando conseguimos utilizar estratégias de enfrentamento para restabelecer a ordem interior, o stress é eliminado e voltamos ao normal, mas quando tal não é possível, o stress instala-se afetando todo o organismo a nível físico e psicológico e a orquestra começa a tocar de forma muito desafinada…
A grande maioria das pessoas têm nas suas vidas uma fonte de stress grande e permanente, como uma ocupação ou trabalho complicados ou uma situação familiar conflituosa, que constantemente afetam o seu equilíbrio interior. Nestes casos o processo do stress constitui-se num ciclo de altos e baixos, em que a pessoa consegue, com esforço, restabelecer o equilíbrio, este é quebrado novamente e mais uma vez é restabelecido temporariamente. Isto pode-se prolongar por anos, até que um dia a sua energia adaptativa esgota-se e, não tendo mais como resistir, começa a adoecer.
Quando não se consegue mais lidar com a tensão emocional, o corpo e a mente dão sinais visíveis de alerta. A memória começa a falhar, coisas pequenas são esquecidas como se nunca tivessem acontecido. Não se consegue lembrar fatos, nomes ou tarefas, mesmo as mais simples. O outro sinal do corpo é acordar de manhã, após uma boa noite de sono, muito cansado. A sensação de desgaste físico e mental, acompanhada de falhas de memória, questionamento sobre a nossa própria competência, apatia e desinteresse pelas coisas que antes davam prazer constituem-se em sinais de que a tensão é excessiva.
O primordial é saber equilibrar o stress de tal modo que ele não ultrapasse a nossa zona de conforto, o nosso limite de tolerância e resistência. Se nada é feito para aliviar a tensão, então o organismo, já sem energia para enfrentar o problema, enfraquece e uma série de doenças começa a aparecer, como gripes, gastrite, problemas dermatológicos etc.
Caso o stress continue, a pessoa cada vez mais se sentirá exausta, sem energia, depressiva, com crises de ansiedade e desânimo. Surgem a auto-dúvida, a inabilidade para se concentrar e trabalhar. Às vezes pesadelos ocorrem.
Na área física, muitos tipos de doenças podem ocorrer, dependendo da herança genética da pessoa. Uns adquirem úlceras, outros desenvolvem hipertensão, outros ainda têm crises de pânico, de herpes, de psoríase, entre outras. A partir daí, sem tratamento especializado e de acordo com a constituição da pessoa, existe o risco de ocorrerem problemas graves, como enfarte, derrames, etc.
Não é o stress que causa estas doenças, mas ele propicia o desencadeamento daquelas para as quais a pessoa já tinha uma predisposição ou, ao reduzir a defesa imunológica, ele abre espaço para que doenças oportunistas se manifestem.
Para além disto, o modo como interpretamos determinados eventos ao longo da vida, o modo como pensamos sobre as situações, o mundo e as pessoas, podem gerar e até piorar o nosso estado de stress. Como? O exemplo a seguir ilustra claramente como os pensamentos e as nossas crenças pessoais podem influenciar a reação ante uma situação: Imagine que alguém está a andar na rua com um amigo e de repente surge um cão. Um reage com medo, foge, grita e o outro faz uma festinha ao cão. O que difere no modo de reagir destas duas pessoas perante este estímulo que é o cão? A reação positiva ou negativa é motivada pelo tipo de interpretação que fazemos da situação, e o mais incrível é que interpretações e julgamentos ocorrem em inúmeras situações no dia-a-dia sem tomarmos consciência dos possíveis efeitos que esses julgamentos trazem às nossas emoções. Os pensamentos controlam as emoções e a força do pensamento e o tipo de interpretação que se faz dos estímulos pode fazer com que se produza o stress.
As crenças são um dos fatores mais poderosos do ser humano, pois a pessoa é aquilo que acredita ser. O problema são as crenças irracionais, que são uma maneira distorcida e disfuncional de julgar as situações que estão ligadas a uma tendência da pessoa a julgar negativamente a si mesma, o mundo e as pessoas. Estas crenças são limitadoras do desenvolvimento humano e normalmente geram frustrações, ansiedade e stress.
Através de pequenas alterações na vida diária, como:
  • Realização de exercício físico;
  • Manutenção de uma alimentação equilibrada;
  • Utilização de estratégias e técnicas de relaxamento e de mindfulness;
  • Desafio a crenças irracionais;
  • Psicoterapia…
…os sintomas de stress poderão ser aliviados e a sua vida será mais equilibrada e feliz!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sorrir

It's Not About The Nail