CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Formadora em Destaque: Filipa Gameiro PDF Imprimir e-mail
A Filipa Ribeiro de Carvalho Gameiro, é a formadora em destaque nesta semana. É coach, consultora e formadora das àreas de Comportamento Organizacional e Recursos HumanosFormadora Na entrevista realizada ao forma-te, a Filipa Gameiro refere: " o que é diferenciador na mudança humana é a forma como respeitamos a diferença, detectamos as necessidades dos formandos, lhes apresentamos ferrramentas e os conduzimos para o caminho da procura da melhoria contínua, através  das experiências emotivas, criativas, de partilha... a acção de formação é o ínicio dessa melhoria da vida, a mudança advém do compromisso de cada um consigo próprio em manter esse desejo de melhoria e aplicação dos conhecimentos adquiridos!" Ver entrevista Completa Aqui. Ver o CV na Bolsa de Formadores AQUI.
Nome: Filipa Gameiro 

Profissão: Consultora, Formadora e Coach



1.     Refira  a sua idade, o que faz, qual a sua área de formação e há quanto tempo é formador(a)?
Tenho 34 anos, sou formadora de Comportamento Organizacional e Recursos Humanos há 11 anos, tendo ministrado cerca de 6400 horas de formação, em diversas organizações e sectores de actividade.
Considero  o facto de conhecer organizações distintas, uma mais valia incrível, visto ser uma apaixonada pelo desenvolvimento de competências (começando pelas minhas), e me sentir grata por conhecer e partilhar experiências com mais de 3000 formandos, com as mais diversas formas de pensar, dizer, fazer e sentir.

2.     Quais foram os cursos que mais gostou de ministrar?
Tenho 5 áreas em que adoro dar formação. À primeira área correspondem os cursos de formação de formadores, técnicas de apresentação, comunicação assertiva, gestão de conflitos e condução de reuniões; à segunda, os cursos de liderança e motivação de equipas; à terceira, os cursos de técnicas criativas e da técnica six thinking hats; à quarta, os cursos de coaching por valores, das crenças limitadoras, da PNL, do desenvolvimento pessoal e da inteligência emocional; e à quinta, os cursos de atendimento, vendas, e técnicas de negociação.

3.     Quais as maiores dificuldades que encontra ou encontrou no exercício da sua atividade formativa?
Em algumas situações ainda encontro pessoas relutantes quanto à necessidade e eficácia da formação, situação que se desvanece no final da mesma. Além disso, por vezes os fomandos chegam à sala sem saber para que curso vão, porque foram escolhidos, tendo sido informados na véspera. Seria muito bom se houvesse uma melhor comunicação e acompanhamento dos colaboradores por parte das organizações (Departamento de RH e Chefias). Assim, o formador não teria que despender algum tempo, que por vezes já é escasso para os objectivos definidos, a sensibilizar as pessoas para usufruírem o mais possível daquele momento.

4.     Qual foi a história mais engraçada que teve como formador(a)?
Tenho diversas histórias engraçadas, na realidade potencio o uso do humor em todas as acções. Penso que quando aprendemos num clima feliz e divertido marcamos esses momentos por mais tempo na nossa memória. Apoio sempre os formandos que têm essa característica de personalidade, permitindo que a usem no decorrer das sessões. Sempre que os formandos, numa das actividades propostas, elaboram a letra do hino da equipa/empresa, e o cantam com coreografia para os colegas, é especialmente divertido.
Já aconteceram diversos momentos singulares, por exemplo, uma vez uma formanda levou a filha de um mês para as sessões de formação, porque não tinha ninguém que pudesse tomar conta dela em casa, e a bebe portou-se lindamente; noutra ocasião, um formando na hora de almoço fechou a porta da sala de formação, e não havia chave daquela sala específica, por isso, enquanto um técnico especialista abria a porta, tivemos de continuar a formação noutra sala, sem os recursos didáticos que estava na sala inicial, bem como, todos os pertences dos formandos; noutra situação, uma formanda veio para a formação de bicicleta e colocámos a mesma na sala, para que não desaparecesse na rua; num dos cursos um dos formandos levou o seu coelho para realizar uma apresentação, uma formanda veio vestida com o equipamento de ténis, e outra levou os nenucos da filha para ensinar que “mudar fraldas é um acto de amor”. Já aconteceu também terminar uma acção de formação comigo a cantar uma música com letra elaborada especificamente para um grupo em questão… enfim, gosto de ideias criativas que potenciam resultados na melhoria da vida pessoal e profissional dos formandos!  

5.     O que é que o/a destaca como formador(a)?
Considero-me bastante responsável, empenhada, dedicada, proactiva. Sinto que podemos aprender com todos os seres humanos e que uma das missões do formador é pensar que até ao último instante, não devemos desistir de ninguém! Gosto de transformar todas as intervenções individuais dos formandos em mais valias e experiências positivas para o grupo. Gosto de promover a criatividade, e o optimismo na procura conjunta de alternativas e novos caminhos. Fomento o desenvolvimento do espírito de equipa, começando pela consciencialização do próprio e sensibilização do respeito pelo outro. Vivo um lema que considero essencial nas apresentações: Paixão e Interactividade! Paixão pelo tema, paixão pelas pessoas, paixão pelo que faço, e interactividade, que se prende com a focalização na envolvência do grupo, na partilha de conhecimentos e experiências! As pessoas sentem-se valorizadas, participantes e o tempo passa de uma forma muito agradável e célere!

6.     Qual é o seu maior defeito como formador(a)?
Considero que devo ajudar todas as pessoas. Embora essa forma de estar seja positiva, pode, de certo modo, considerar-se um defeito, devido à ansiedade que me provoca antes de conhecer o grupo e à angústia quando o curso chega ao fim, e sinto que ainda havia muito a fazer.

7.     Quais as estratégias pedagógicas que mais utiliza para dinamizar as sessões?
As estratégias que mais utilizo estão associadas ao método activo. Uso as simulações, apresentações individuais para o grupo, o trabalho de grupo, o brainstorming, o debate, questionários de diagnóstico, estudos de caso, jogos pedagógicos, entre outas. Considero fundamental a prática e vivência de situações criadas em sala, onde os formandos experimentam emoções, e se colocam no lugar de outros, para assimilar mais facilmente os conteúdos.

8.     Como avalia, de um modo geral, a formação profissional em Portugal? (aspetos positivos e negativos)
Penso que a formação profissional é um bem essencial ao País, às organizações, às equipas e aos indivíduos, para que possam desenvolver competências, encontrar alternativas e resolver prolemas,  bem como, acompanhar e adaptar-se às mudanças dos mercados.
Em Portugal, já existe uma maior aceitação para estes factos, no entanto, pelo momento que o País atravessa , as organizações demonstram ter receio de investir financeiramente na formação. 
Todavia, o desenvolvimento de competências, pode dotar as empresas e os colaboradores de conhecimentos e capacidades que facilitem a entrada em novos mercados, sectores de negócio, produtos. A internacionalização tem sido para muitas organizações uma oportunidade para manter a sua existência e de crescimento de negócio, pelo que, as equipas devem estar preparadas para as exigências culturais, linguísticas, entre outras, que advêm destas mudanças.
Além disso, a formação pode funcionar como catalisador de motivação individual e desenvolvimento do capital humano.
Também sinto, que muitas pessoas que infelizmente foram dispensadas das suas funções, decidiram apostar no seu desenvolvimento de competências, com o objectivo de voltar a entrar no mercado de trabalho.

9.     Uma mensagem para outros formadores?
Sejam felizes! J
Aproveitem os momentos de partilha, aprendam com os vossos formandos. Sigam a intuição, não existem fórmulas mágicas quando lidamos com os seres humanos! Existem métodos que no geral podem potenciar maior aprendizagem, mas a formação não se resume às melhores técnicas, estratégias, métodos, recursos e planeamento. O bom uso dos mesmos é essencial, é a base do nosso trabalho, mas o que é diferenciador na mudança humana é a forma como respeitamos a diferença, detectamos as necessidades dos formandos, lhes apresentamos ferramentas e os conduzimos para o caminho da procura da melhoria contínua, através  das experiências emotivas, criativas, de partilha... a acção de formação é o início dessa melhoria da vida, a mudança advém do compromisso de cada um consigo próprio em manter esse desejo de melhoria e aplicação dos conhecimentos adquiridos!

10.  O que acha do Forma-te, o portal dos formadores?
Penso que é um excelente ponto de encontro e partilha para todos os que se interessam pela formação e desenvolvimento de competências, permitindo estar actualizados acerca dos factores que envolvem este tema em Portugal e no mundo.

  http://www.forma-te.com/em-foco/formadora-em-destaque-filipa-gameiro.htmlv