CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O Impacto da Halitose no Bem-Estar do Indivíduo


Resumo

As empresas preocupam-se cada vez mais com o bem-estar dos seus colaboradores.

Existem condições fisiológicas que influenciam de forma positiva ou negativa o bem-estar do indivíduo no seu quotidiano, afectando as suas emoções e comportamentos a nível pessoal, social e profissional. A halitose, é uma patologia física constrangedora com significativo impacto no sujeito. Além de diminuir o seu bem-estar e a sua qualidade de vida, pode ser indicativo da presença de doenças graves.

Este trabalho tem como objecto de estudo o impacto da auto-percepção de halitose no bem-estar do indivíduo e analisa os sub-componentes: emoções e comportamentos físicos.

É um estudo inovador - tendo por base um novo paradigma experimental, realizámos uma experiência composta por 3 partes, com uma amostra de 31 indivíduos, divididos em 3 grupos sujeitos a condições distintas: grupo de controlo (Z); grupo experimental (X) - manipulação da auto-percepção de halitose visual; e grupo experimental (Y) - manipulação da auto-percepção de halitose visual e gustativa; por forma a analisar as diferenças numa dinâmica de grupo.

Utilizámos um questionário (pré-teste) médico sobre os hábitos de higiene bucal; um questionário pré e pós-teste que engloba: a escala de emoções PANAS de Watson e Clark (1988), a escala de qualidade de vida que mede comportamentos derivados da percepção de halitose (Nunes, 2009) e a escala de reacção em grupo de Kunh e Poole (2000); e uma dinâmica de grupos.

Os resultados revelam que a auto-percepção de halitose manipulada teve impacto significativo nos sujeitos, diminuindo as suas emoções positivas. Não houve impacto significativo ao nível do aumento das emoções negativas, nem do condicionamento dos comportamentos físicos derivados da percepção de halitose.

Este estudo experimental demonstrou que a percepção de halitose tem impacto no estado emocional do indivíduo, podendo afectar o seu bem-estar. Assim, no sentido de tomarem consciência do impacto da halitose no bem-estar dos seus colaboradores e da necessidade de medidas de prevenção e tratamento, este estudo é uma mais-valia para as organizações.

Halitose, bem-estar, emoções, auto-eficácia.

3660 Organizational Behavior

3360 Health Psychology & Medicine



Abstract

Nowadays, the well-being of their collaborators is an increasing concern on the organizations.

There are physiological conditions which influence – with positive or negative impact – an individual’s well-being in his daily life, affecting his emotions and behaviors on personal, social and professional levels. Halitosis is a constraining physical symptom with a significant impact on the individual. Besides the fact that it diminishes his well-being and life’s quality, it may indicate the existence of serious diseases.

This work studies the impact of the halitosis’ self-perception on the individual’s well-being and analyses the sub-components: emotions and physical behaviors.

It’s an innovator study – based on a new experimental paradigm we carried out an experience with 3 parts, on a sample of 31 people, divided by three groups on different conditions: a group of control (Z), an experimental group (X) – manipulation of the halitosis visual perception and an experimental group (Y) - manipulation of the halitosis visual and taste self-perception in order to analyze the differences on a groups’ dynamics.

We used a medical questionnaire (pre-testing) about mouth’s hygiene routines, a questionnaire before and after the test that involved PANAS’ scale of emotions of Watson and Clark (1988), a scale of life’s quality that measures behaviors connected with the perception of halitosis (Nunes, 2009), the scale of group’s reaction questionnaire by Kunh and Poole (2000) and a groups’ dynamics.

The results have shown that the manipulated halitosis had a significant impact on the individuals, diminishing their positive emotions. There was no significant impact on the negative emotions’ increase, nor in the physical behaviors connected with halitosis’ perception.

This experimental study demonstrated that the halitosis’ perception has an impact on the emotional state of the individual, beings able to affect his well-being. Therefore, in order to allow organizations to become aware of the halitosis’ impact on their collaborators and of the need to develop treatment and prevention measures, this study is an increase in value.

Halitosis, well-being, quality of life, emotions.

3660 Organizational Behavior

3360 Health Psychology & Medicine


Agradecimentos

O meu profundo e sentido agradecimento a todas as pessoas, fontes de inspiração que, com muita sabedoria, discernimento, bom senso e dedicação estiveram ao meu lado, encorajando-me e contribuindo para a concretização desta dissertação, ao mesmo tempo que me estimulavam intelectual e emocionalmente.

Sou muito grata a todos os meus familiares e amigos pelo incentivo, o tempo e o sorriso que me dedicaram. Ao Nuno Gameiro, obrigada pela alegria, apoio constante e confiança em mim depositada.

Agradeço à Professora Ana Passos, orientadora desta dissertação, por todo empenho, sabedoria, competência, compreensão e, acima de tudo, exigência. Também estou grata ao meu amigo Jonas Nunes, pelas suas ideias, criatividade, colaboração e profissionalismo demonstrado.

Obrigada Júlia Marçal, pelo teu apoio, entusiasmo e disponibilidade, e obrigada Teresa Figueira, pelos teus “olhos clínicos” e espírito construtivamente crítico. Mantiveram-se ao meu lado até ao último momento.

Ainda um agradecimento especial aos que participaram nesta pesquisa pois, sem eles, este trabalho não estaria completo.



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