CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

sábado, 18 de janeiro de 2014


Universidade de Wimar na Alemanha.

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Os jovens têm muita falta de afeto

Estudo realizado pela psicóloga Cecília Loureiro em escolas do Norte, demonstra que os jovens "não estão sensibilizados para a violência de género".
"Mudanças com Arte" é o mais recente projeto da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que tem como objetivo desmistificar as diferenças de género ainda existentes na sociedade.
Cecília Loureiro, psicóloga, é responsável por um estudo "em desenvolvimento" para o Mudanças com Arte, sobre comportamentos de violência no namoro. A consciencialização para a igualdade passa por várias etapas: "Em primeiro lugar, realizamos um inquérito, um pré-teste. Depois fazemos cerca de 15 sessões de estudo e sensibilização nas escolas, e, por fim, fazemos outro inquérito. Temos notado que a consciencialização para a violência é na ordem dos 15%. Já é muito bom!", diz a psicóloga ao JPN.
O que mais surpreendeu a investigadora foi o facto de os jovens "banalizarem e acharem normal comportamentos violentos, como o controlo da roupa que os parceiros usam e a falta de privacidade entre namorados". Prova disso é que "50% das jovens entrevistadas acham normal que o namorado as proíba de vestir certas roupas".
Resultados "surpreendentes" e "assustadores" O inquérito, feito a estudantes de escolas do Norte, revela outros resultados "surpreendentes". Humilhar verbalmente o parceiro não é violento "para 13% das raparigas e 25% dos rapazes", e "é assustador o número de jovens que acham que dar uma bofetada não é assim tão mau", revela Cecília Loureiro.
Relativamente às razões pelas quais os jovens suportam namoros violentos, a psicóloga aponta "a dependência emocional, a falta de afetos". "Há jovens que preferem ter um namoro violento do que não ter nada. A desestruturação emocional está presente também nas crianças. Custa-me ver crianças e jovens carentes de um toque, um carinho, uma palavra amiga", refere.
A Associação de Mulheres contra a Violência (AMCV) luta pela igualdade de género desde 1993. Alberta Silva, membro da AMCV, diz ao JPN que "os padrões culturais permitem que a violência continue a existir". Para Alberta Silva, "o essencial é que os jovens tomem consciência dos seus direitos, pois ninguém pode privar ninguém de nada, mesmo entre namorados. Faz falta uma educação que apele à consciência individual". Sobre violência no namoro, a entrevistada é perentória: "A violência no namoro é diferente da violência doméstica. Para começar, os namorados não coabitam na mesma casa".
A educação dos jovens também dificulta a consciencialização, pois os namorados "aceitam desculpas que os privam de liberdade. Desculpas como se faço isto é porque gosto de ti, ou és minha e não de mais ninguém".
Para Alberta Silva, "não é só bater que é violência. Existe um tipo de violência, mais comum do que parece, mesmo entre namorados, que é a violência sexual. Obrigar alguém a manter relações ou práticas sexuais que não aceita não é uma prova de amor". A violência psicológica também faz vítimas. Hábitos como "humilhar o parceiro em público, proibir de ir a uma festa, e invadir as redes sociais e os telemóveis, privam a liberdade de cada um".