O choque foi tão forte que o flash pôde ser visto da Terra a olho nu e terá sido o maior impacto lunar já registado.
Astrónomos espanhóis do projeto Midas (Moon Impacts Detection and Analysis System - Detecção de Impactos na Lua e Sistema de Análises), ligados à Universidade de Huelva, capturaram o momento do choque com a Lua.
O meteorito teria 400 quilos e cerca de um metro de diâmetro, viajando a 61 mil km/h. Outros dados: a energia do impacto terá sido equivalente a 15 toneladas de TNT (três vezes mais do que o recorde lunar anterior, observado pela NASA em março de 2013).
A zona de impacto foi uma cratera de 40 metros de largura que numa zona da Lua, conhecida como Mare Nubium (ao contrário do que acontece com a Terra, a Lua não tem uma atmosfera que a proteja de meteoritos, por isso existem muitas crateras).
O astrónomo José Madiedo, que lidera o projeto Midas da Universidade de Huelva, disse esperar aprender mais sobre as ameaças à Terra. «Somos vizinhos muito próximos. O que acontece na Lua também pode acontecer na Terra», porque, disse, «a taxa de impactos no nosso planeta por rochas deste tamanho, é cerca de 10 vezes maior do que pensávamos», ainda que não haja razões para preocupação, porque quase todos meteoritos são destruídos antes de chegar à Terra, segundo declarações reproduzidas pelo Jornal do Brasil.
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