“Complicar o simples é fácil. Criatividade é tornar o complicado em simples". Charles Mingos.
CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO
FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
BUSINESS E LIFE COACH
“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”
Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.
Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.
O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.
"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Horas de deitar irregulares podem afectar cérebro das crianças
Estudo comparou aprendizagem de crianças que iam para a cama sempre à mesma hora e daquelas cujos pais não tinham uma rotina. Raparigas são mais afectadas.
As crianças que durante a semana não conseguem manter uma rotina
que passe por irem para a cama sempre às mesmas horas poderão ficar com o
cérebro afectado, nomeadamente com mais dificuldade em assimilar as novas
informações.
As conclusões são de uma
equipa de investigadores da University College London e acabam de ser
publicadas noJournal of Epidemiology and Community
Health. De acordo com os cientistas, quando não há uma rotina do
sono, ainda assim, os efeitos negativos são mais sentidos pelas raparigas do
que pelos rapazes, explica o diário britânicoThe Guardian.
O estudo procurou perceber
os efeitos de horários de sono irregulares no desenvolvimento cerebral em
crianças ainda pequenas. Para isso, os investigadores utilizaram informações do
UK Millennium Cohort Study, uma base de dados que contém informações de várias
áreas. Os investigadores escolheram uma amostra de adolescentes cujos dados
eram acompanhados desde a infância e compararam os dados relativos ao ciclo de
sono com os resultados em alguns testes.
O trabalho contou com a
participação dos pais. Os que responderam que os seus filhos iam para a cama
“sempre” ou “quase sempre” às mesmas horas foram colocados no grupo dos
regulares e os que responderam “algumas vezes” ou nunca” foram para os
irregulares.
A equipa, liderada por
Amanda Sacker, olhou em especial para as informações das crianças quando
estavam casa dos três anos de idade e percebeu que tanto os rapazes como as
raparigas que tinham irregularidades no sono apresentavam mais tarde
dificuldades em áreas como a leitura, a matemática ou exercícios que
implicassem abstracção. O problema afectava mais as raparigas, tanto aos três
anos como mais tarde, aos cinco e aos sete anos.
Pelo contrário, as crianças
cujos pais mantinham uma rotina mais apertada tinham mais facilidade em
apreender a informação de situações novas. Além disso, de acordo com o estudo,
aparentemente quanto mais tempo perdurar a irregularidade maiores vão ser os
efeitos no futuro. Um dado curioso é que a hora a que as crianças se deitam
parece não ter influência, desde que seja sempre a mesma, ainda que seja mais
tarde.
“Os três anos parecem ser a
idade onde se vê um efeito mais claro” da privação de sono, disse Amanda Sacker
aoThe Guardian, explicando que contrariar o
relógio do corpo humano tem implicações directas na aprendizagem. “Se uma
criança tiver irregularidades na hora de ir para a cama numa idade prematura,
não estará a sintetizar toda a informação à sua volta, e terão o trabalho mais
dificultado em fazê-lo quando fores mais velhas”, acrescentou. “Dormir é o
preço que pagamos pela plasticidade [do cérebro] no dia anterior e o
investimento necessário para permitir aprender com a cabeça fresca no dia
seguinte”, escrevem os autores, citados pelo mesmo jornal.
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