CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A cultura Disney e o empreendedor que tem em cada um de nós

A cultura Disney e o empreendedor que tem em cada um de nós


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O que leva um homem a construir um império e acreditar tanto nele que, mesmo após a sua morte, milhares de seguidores continuam comungando dos seus ensinamentos e da sua cultura? Como que um legado desses não se dissipou?  Vimos, nos últimos tempos, tantas culturas empresarias ruindo após a morte dos seus principais executivos.
Ir à Walt Disney Word Resorts é muito mais do que se deixar levar por um mundo de fantasia, onde a realidade e a magia não se misturam (palavras do seu fundador) e o desejo de todos que atravessam as fronteiras da Flórida é bem claro: viver um sonho, ser feliz, se divertir com familiares e amigos.
A filosofia Disney tem muito que ensinar às empresas de todo o mundo, sejam elas de que porte/tamanho/lucratividade forem. É um caso debenchmarking (adaptação de práticas de sucesso), mas é também uma inspiração para os empreendedores, que podem claramente levar esses ensinamentos para os seus negócios, para os seus produtos e marcas, construindo uma reputação que irá, a cada dia, fortalecer a essência que a empresa projectou.
Vamos pensar nos quatro aspectos básicas da cultura Disney:
a)     Segurança – em todos os aspectos, as coisas só podem acontecer se todos, de dentro e de fora, estiverem seguros. Segurança pressupõe treinamento, conhecimento do que se faz, testes, acompanhamento, valorização do ambiente interno, entre outros. A própria criação e manutenção de uma cultura participativa requer segurança, uma vez que funcionários totalmente insatisfeitos não colocam a sua alma naquilo que realizam (e, às vezes, pelo contrário: tiram a alma e nem emprestam o corpo para algo acontecer).
b)    Cortesia – projectar energia e imagem positivas, ir além do que os outros esperam (sempre com responsabilidade, respeito e bom senso). É preparar as pessoas para não serem máquinas, mas acreditarem no que estão fazendo. É mostrar que cada um tem o seu valor dentro da empresa, independente do cargo que desempenhem (na Disney todos são responsáveis pela limpeza dos parques, inclusive os directores, que têm a obrigação de dar o exemplo). Cortesia é a alegria competente. Como diz o professor Jim Cunningham: “as pessoas que têm espírito de servir têm linguagem universal”.
c)     Show – é cada funcionário assumir o seu personagem, o seu papel no show, e não entregar apenas produto: entregar algo que surpreenda positivamente. Ir além do bom dia: perceber as pessoas, suas carências, saber em que momento falar algo ou soltar uma brincadeira, mas transformar o ato de compra num relacionamento, numa fantástica experiência.
d)    Eficiência – usar o tempo e os recursos sabiamente. Evitar desperdícios, preservar a empresa, buscar melhorias, emitir e receber feedbacks, ser proativo e interessado, sentir-se parte do processo.
Tudo isso é tarefa da empresa e do funcionário, concomitantemente. Porém é a liderança quem mantém e reforça, diuturnamente, esse pensamento, difundindo-o entre os demais. Por mais difícil que seja a realidade cultural e intelectual de boa parte dos funcionários e gestores brasileiros, você pode começar a fazer (e ser) a diferença no ambiente em que actua.
A resposta que intencionalmente não dei à primeira pergunta desse texto, no primeiro parágrafo, vem agora: uma pessoa só consegue isso tudo quando é um visionário, enxerga além, acredita no que faz e se prepara para tal.
*Tio Flávio é consultor, professor e coordenador de cursos de pós-graduação em várias IES do Brasil, além de palestrante, autor de livros e criador do projecto Tio Flávio Cultural (tioflavio.com)

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