CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO
FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
BUSINESS E LIFE COACH
“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”
Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.
Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.
O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.
"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein
domingo, 20 de janeiro de 2013
Solidão
Tal como o stress, também a solidão enfraquece o sistema imunitário, deixando o corpo mais vulnerável a infecções, revela um estudo de cientistas da Universidade do Ohio, EUA.
Na investigação, cujas conclusões são apresentadas este sábado na reunião anual da Sociedade para a Personalidade e a Psicologia Social, a decorrer em Nova Orleães, os cientistas descobriram que as pessoas que se sentem sós revelam sinais de elevada reactivação do vírus latente do herpes e produzem mais proteínas associadas a inflamação do que as pessoas socialmente mais activas.
Estas proteínas são um sinal da presença de inflamação e a inflamação crónica está ligada a numerosas doenças, como a doença cardíaca coronária, a diabetes tipo 2, a artrite ou o Alzheimer.
A reactivação de um vírus latente do herpes está associada ao stress, o que sugere que a solidão funciona como um factor de stress crónico que produz uma resposta imune deficitária.
"Fica claro, de investigações anteriores, que más relações estão ligadas a um número de problemas de saúde, incluindo mortalidade precoce e outras doenças graves. As pessoas que se sentem sozinhas sentem-se claramente como se estivessem em relações de má qualidade", disse a investigadora que liderou o estudo, Lisa Jaremka, do Instituto para a Investigação em Medicina Comportamental da universidade do Ohio.
Para a cientista, esta investigação é importante porque permite perceber "como a solidão e as relações afectam largamente a saúde".
"Quanto mais percebermos o processo, mais potencial existe para contrariar os efeitos negativos - para intervir. Se não percebermos os processos fisiológicos, o que vamos fazer para mudá-los?", questionou.
Os resultados baseiam-se numa série de estudos em duas populações distintas: um grupo de adultos saudáveis de meia-idade com excesso de peso e outro de sobreviventes de cancro da mama.
Os investigadores mediram a solidão através da Escala de Solidão UCLA, um questionário que avalia as percepções do isolamento social e solidão, e simultaneamente estudaram o comportamento do sistema imunitário através de análises ao sangue, para verificar os níveis de anticorpos produzidos quando os vírus do herpes são reactivados.
Os vírus em causa estão presentes na maioria dos norte-americanos. Metade das infecções não produz doença, mas o vírus permanece adormecido no corpo e pode ser reactivado, o que resulta em níveis elevados de anticorpos.
Os participantes mais sós tinham níveis mais elevados de anticorpos do que os menos sozinhos e esses níveis de anticorpos estavam relacionados com mais dor e sintomas de depressão e fadiga.
Os cientistas procuraram também determinar como a solidão afecta a produção de proteínas ligadas à inflamação associada ao stress e concluíram que os mais solitários tinham níveis mais elevados dessa proteína do que os outros.
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