CONSULTORA DE RH – CAPITAL HUMANO

FORMADORA DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

BUSINESS E LIFE COACH

“Ajudo as pessoas a colorir pensamentos”

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa identifico, avalio e desenvolvo o talento e as competências individuais, de equipa e das organizações, para que se tornem mais conscientes,eficientes e felizes, atingindo os resultados desejados e realizando-se plenamente na vida pessoal e profissional.

O meu propósito é facilitar mudanças positivas e duradouras.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Universo





Que tamanho tem o universo?

O universo tem o tamanho do seu mundo.
Que tamanho tem o meu mundo?
Tem o tamanho dos seus sonhos.

Augusto Cury

Perigo dos Seus Dados na Internet

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

campanha publicitária

Colgate criou uma campanha publicitaria para promover o seu fio dental, para isso observem tranquilamente estas imagens antes que lhes explique os detalhes principais...




Bem, agora que ja tiveram tempo de observar detalhadamente as imágens vamos
ao essencial:

. Na primeira imagem a mulher tem um dedo a mais.
. Na segunda ha um braço fantasma
. Na terceira o homem so tem uma orelha.

Se nao o notaram entao a campanha publicitaria cumpriu o seu objectivo,
pois demostrou que os restos de comida nos dentes chamam mais a atenção
que qualquer defeito físico.

Estudo de Saúde Oral

Gostaríamos de convidá-lo(a) para participar num estudo que está a ser realizado por uma equipa de investigadores do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, no âmbito de um projecto de Doutoramento em Psicologia. O principal objectivo deste estudo é compreender os factores relativos à saúde oral que influenciam o bem-estar e a qualidade de vida dos Portugueses.

É neste sentido que solicitamos a sua colaboração.
Trata-se do preenchimento de um questionário online que dura cerca de 5 minutos.

Para aceder ao questionário basta clicar no link seguinte:
Take the Survey
ou:
https://iscteiul.us.qualtrics.com/WRQualtricsSurveyEngine/?SID=SV_1MHIOCZZxYcb1KR&_=1

Muito obrigada pela colaboração,
A Equipa do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Formadora em Destaque: Filipa Gameiro PDF Imprimir e-mail
A Filipa Ribeiro de Carvalho Gameiro, é a formadora em destaque nesta semana. É coach, consultora e formadora das àreas de Comportamento Organizacional e Recursos HumanosFormadora Na entrevista realizada ao forma-te, a Filipa Gameiro refere: " o que é diferenciador na mudança humana é a forma como respeitamos a diferença, detectamos as necessidades dos formandos, lhes apresentamos ferrramentas e os conduzimos para o caminho da procura da melhoria contínua, através  das experiências emotivas, criativas, de partilha... a acção de formação é o ínicio dessa melhoria da vida, a mudança advém do compromisso de cada um consigo próprio em manter esse desejo de melhoria e aplicação dos conhecimentos adquiridos!" Ver entrevista Completa Aqui. Ver o CV na Bolsa de Formadores AQUI.
Nome: Filipa Gameiro 

Profissão: Consultora, Formadora e Coach



1.     Refira  a sua idade, o que faz, qual a sua área de formação e há quanto tempo é formador(a)?
Tenho 34 anos, sou formadora de Comportamento Organizacional e Recursos Humanos há 11 anos, tendo ministrado cerca de 6400 horas de formação, em diversas organizações e sectores de actividade.
Considero  o facto de conhecer organizações distintas, uma mais valia incrível, visto ser uma apaixonada pelo desenvolvimento de competências (começando pelas minhas), e me sentir grata por conhecer e partilhar experiências com mais de 3000 formandos, com as mais diversas formas de pensar, dizer, fazer e sentir.

2.     Quais foram os cursos que mais gostou de ministrar?
Tenho 5 áreas em que adoro dar formação. À primeira área correspondem os cursos de formação de formadores, técnicas de apresentação, comunicação assertiva, gestão de conflitos e condução de reuniões; à segunda, os cursos de liderança e motivação de equipas; à terceira, os cursos de técnicas criativas e da técnica six thinking hats; à quarta, os cursos de coaching por valores, das crenças limitadoras, da PNL, do desenvolvimento pessoal e da inteligência emocional; e à quinta, os cursos de atendimento, vendas, e técnicas de negociação.

3.     Quais as maiores dificuldades que encontra ou encontrou no exercício da sua atividade formativa?
Em algumas situações ainda encontro pessoas relutantes quanto à necessidade e eficácia da formação, situação que se desvanece no final da mesma. Além disso, por vezes os fomandos chegam à sala sem saber para que curso vão, porque foram escolhidos, tendo sido informados na véspera. Seria muito bom se houvesse uma melhor comunicação e acompanhamento dos colaboradores por parte das organizações (Departamento de RH e Chefias). Assim, o formador não teria que despender algum tempo, que por vezes já é escasso para os objectivos definidos, a sensibilizar as pessoas para usufruírem o mais possível daquele momento.

4.     Qual foi a história mais engraçada que teve como formador(a)?
Tenho diversas histórias engraçadas, na realidade potencio o uso do humor em todas as acções. Penso que quando aprendemos num clima feliz e divertido marcamos esses momentos por mais tempo na nossa memória. Apoio sempre os formandos que têm essa característica de personalidade, permitindo que a usem no decorrer das sessões. Sempre que os formandos, numa das actividades propostas, elaboram a letra do hino da equipa/empresa, e o cantam com coreografia para os colegas, é especialmente divertido.
Já aconteceram diversos momentos singulares, por exemplo, uma vez uma formanda levou a filha de um mês para as sessões de formação, porque não tinha ninguém que pudesse tomar conta dela em casa, e a bebe portou-se lindamente; noutra ocasião, um formando na hora de almoço fechou a porta da sala de formação, e não havia chave daquela sala específica, por isso, enquanto um técnico especialista abria a porta, tivemos de continuar a formação noutra sala, sem os recursos didáticos que estava na sala inicial, bem como, todos os pertences dos formandos; noutra situação, uma formanda veio para a formação de bicicleta e colocámos a mesma na sala, para que não desaparecesse na rua; num dos cursos um dos formandos levou o seu coelho para realizar uma apresentação, uma formanda veio vestida com o equipamento de ténis, e outra levou os nenucos da filha para ensinar que “mudar fraldas é um acto de amor”. Já aconteceu também terminar uma acção de formação comigo a cantar uma música com letra elaborada especificamente para um grupo em questão… enfim, gosto de ideias criativas que potenciam resultados na melhoria da vida pessoal e profissional dos formandos!  

5.     O que é que o/a destaca como formador(a)?
Considero-me bastante responsável, empenhada, dedicada, proactiva. Sinto que podemos aprender com todos os seres humanos e que uma das missões do formador é pensar que até ao último instante, não devemos desistir de ninguém! Gosto de transformar todas as intervenções individuais dos formandos em mais valias e experiências positivas para o grupo. Gosto de promover a criatividade, e o optimismo na procura conjunta de alternativas e novos caminhos. Fomento o desenvolvimento do espírito de equipa, começando pela consciencialização do próprio e sensibilização do respeito pelo outro. Vivo um lema que considero essencial nas apresentações: Paixão e Interactividade! Paixão pelo tema, paixão pelas pessoas, paixão pelo que faço, e interactividade, que se prende com a focalização na envolvência do grupo, na partilha de conhecimentos e experiências! As pessoas sentem-se valorizadas, participantes e o tempo passa de uma forma muito agradável e célere!

6.     Qual é o seu maior defeito como formador(a)?
Considero que devo ajudar todas as pessoas. Embora essa forma de estar seja positiva, pode, de certo modo, considerar-se um defeito, devido à ansiedade que me provoca antes de conhecer o grupo e à angústia quando o curso chega ao fim, e sinto que ainda havia muito a fazer.

7.     Quais as estratégias pedagógicas que mais utiliza para dinamizar as sessões?
As estratégias que mais utilizo estão associadas ao método activo. Uso as simulações, apresentações individuais para o grupo, o trabalho de grupo, o brainstorming, o debate, questionários de diagnóstico, estudos de caso, jogos pedagógicos, entre outas. Considero fundamental a prática e vivência de situações criadas em sala, onde os formandos experimentam emoções, e se colocam no lugar de outros, para assimilar mais facilmente os conteúdos.

8.     Como avalia, de um modo geral, a formação profissional em Portugal? (aspetos positivos e negativos)
Penso que a formação profissional é um bem essencial ao País, às organizações, às equipas e aos indivíduos, para que possam desenvolver competências, encontrar alternativas e resolver prolemas,  bem como, acompanhar e adaptar-se às mudanças dos mercados.
Em Portugal, já existe uma maior aceitação para estes factos, no entanto, pelo momento que o País atravessa , as organizações demonstram ter receio de investir financeiramente na formação. 
Todavia, o desenvolvimento de competências, pode dotar as empresas e os colaboradores de conhecimentos e capacidades que facilitem a entrada em novos mercados, sectores de negócio, produtos. A internacionalização tem sido para muitas organizações uma oportunidade para manter a sua existência e de crescimento de negócio, pelo que, as equipas devem estar preparadas para as exigências culturais, linguísticas, entre outras, que advêm destas mudanças.
Além disso, a formação pode funcionar como catalisador de motivação individual e desenvolvimento do capital humano.
Também sinto, que muitas pessoas que infelizmente foram dispensadas das suas funções, decidiram apostar no seu desenvolvimento de competências, com o objectivo de voltar a entrar no mercado de trabalho.

9.     Uma mensagem para outros formadores?
Sejam felizes! J
Aproveitem os momentos de partilha, aprendam com os vossos formandos. Sigam a intuição, não existem fórmulas mágicas quando lidamos com os seres humanos! Existem métodos que no geral podem potenciar maior aprendizagem, mas a formação não se resume às melhores técnicas, estratégias, métodos, recursos e planeamento. O bom uso dos mesmos é essencial, é a base do nosso trabalho, mas o que é diferenciador na mudança humana é a forma como respeitamos a diferença, detectamos as necessidades dos formandos, lhes apresentamos ferramentas e os conduzimos para o caminho da procura da melhoria contínua, através  das experiências emotivas, criativas, de partilha... a acção de formação é o início dessa melhoria da vida, a mudança advém do compromisso de cada um consigo próprio em manter esse desejo de melhoria e aplicação dos conhecimentos adquiridos!

10.  O que acha do Forma-te, o portal dos formadores?
Penso que é um excelente ponto de encontro e partilha para todos os que se interessam pela formação e desenvolvimento de competências, permitindo estar actualizados acerca dos factores que envolvem este tema em Portugal e no mundo.

  http://www.forma-te.com/em-foco/formadora-em-destaque-filipa-gameiro.htmlv

domingo, 17 de junho de 2012

"Imagination is more important than knowledge. For knowledge is limited, whereas imagination embraces the entire world, stimulating progress, giving birth to evolution." Albert Einstein

segunda-feira, 7 de maio de 2012

LIÇÃO DOS GANSOS QUE VOAM em V

As crianças índigo vistas a partir da universidade


TSF

27 ABR 10

Já não é a primeira vez que se fala em crianças índigo (ou cristal) neste programa, mas o que distingue a abordagem de hoje é que se trata de um livro (Crianças Índigo, Novas Atitudes Pedagógicas), publicado pela universidade Fernando Pessoa. A coordenadora do livro, já em segunda edição, Maria Antónia Jardim, é a nossa convidada e vem ao programa para nos explicar como é que possível ter uma abordagem científica de uma realidade tão polémica. Maria Antónia Jardim é doutora em Ciências da Educação pela Universidade do Porto e docente da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa, Porto.  É orientadora de vários Cursos sobre Imaginário Onírico e Arte Terapia, em Portugal e no Brasil.

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ FICA ELOGIANDO A INTELIGÊNCIA DE UMA CRIANÇA


Gabriel é um menino esperto.
Cresceu ouvindo isso.
Andou, leu e escreveu cedo.
Vai bem nos esportes.
É popular na escola e as provas confirmam, numericamente e por escrito, sua capacidade.
“Esse menino é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra esse malandrinho”.
Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito o Gabriel nas lições de casa.
- “Ah, eu não sou bom para soletrar, vou fazer o próximo exercício”.
Rapidamente Gabriel está aprendendo a dividir o mundo em coisas em que ele é bom, e coisas em que ele não é bom.
A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade.
Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estima do pequeno Gabriel faz um… crack.
Acreditar cegamente na sua inteligência à prova de balas, provocou um efeito colateral inesperado: uma desconfiança de suas reais habilidades.
Inconscientemente ele se assusta com a possibilidade de ser uma fraude, e para protegê-lo dessa conclusão precipitada, seu cérebro cria uma medida evasiva de emergência: coloca o rótulo dourado no colo, subestima a importância do esforço e superestima a necessidade de ajuda dos pais.
A imagem do “Gabriel que faz tudo com facilidade” , a do “Gabriel inteligente” (misturada com carinho), precisa ser protegida de qualquer maneira.
Gabriel não está sozinho. São muitos os prodígios, vítimas de suas próprias habilidades de infância e dos bem intencionados e sinceros elogios dos adultos.
Nos últimos 10 anos foram publicados diversos estudos sobre os efeitos de elogios em crianças.
Um teste, realizado nos Estados Unidos com mais de 400 crianças da quinta série (Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success), desafiava meninos e meninas a fazer um quebra-cabeças, relativamente fácil.
Quando acabavam, alguns eram elogiados pela sua inteligência (“você foi bem esperto, hein!) e outros, pelo seu esforço (“puxa, você se empenhou pra valer hein!”).
Em uma segunda rodada, mais difícil, os alunos podiam escolher entre um novo desafio semelhante ou diferente.
A maioria dos que foram elogiados como “inteligentes” escolheu o desafio semelhante.
A maioria dos que foram elogiados como “esforçados” escolheu o desafio diferente.
Influenciados por apenas UMA frase.
O diagrama abaixo mostra bem as diferenças de mentalidade e o que pode acontecer na vida adulta.
O Malcom Gladwell tem um ótimo livro sobre a superestimação do talento, chamado “Fora de Série” (“outliers”). Lá aprendi sobre a lei das 10 mil horas, tempo necessário para se ficar bom em alguma coisa e que já ensinei pro meu filho.
Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.
UPDATE : Apenas alguns esclarecimentos a alguns dos comentários…
01. Não, eu não estou dizendo para não elogiar as crianças. E não, também não estou dizendo para você nunca dizer para o seu filho que ele é inteligente. É apenas uma questão de evitar o RÓTULO.
02. Evidentemente não sou o autor dessa tese/teoria, muito menos desse estudo citado no post. Escrevi justamente SOBRE essa linha de pensamento. Quem escreveu essa teoria foi Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success(http://news.stanford.edu/news/2007/february7/dweck-020707.html) como foi citado acima e nos comentários também.
03. Gostaria de aproveitar o update e agradecer pelos inúmeros comentários e likes, o que prova o quanto esse assunto é fascinante. Obrigado!

Somos o que pensamos!


Spot Dia Internacional do Enfermeiro 2012

Dance na chuva!


segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Lua e o Sol

porque é que o sol e a lua nunca se encontram?
É uma longa história...
há muito tempo atrás, estava o sol a banhar-se no mar quando, de repente, vê um vulto branco, envolto numa luz de brilho ténue. Quanto mais o sol tentava olhar para aquela imagem mais vontade tinha de se aproximar para perceber quem era. Quando finalmente alcançou aquela que viria a ser a sua amada, perguntou:
- quem és tu, esfera branca de olhar tão meigo?
Sou a Lua, respondeu.
Ah, já tinha ouvido falar em ti... parece que raramente nos cruzamos. Costumas andar por estas bandas?
Sim, ando sempre por aqui, e tu? Vejo-te muitas vezes ao longe e confesso que...
neste momento, a Lua afasta-se e parece magoada. Um raio de sol magoado o seu corpo redondo, o que a fez fugir do Sol.
Este, intrigado, fica impaciente e preocupado com a sua mais recente conhecida. Sente que este encontro foi muito forte e receia não voltar a vê-la.
Acontece que no dia seguinte, um pouco mais tarde do que o habitual, o Sol olha de novo, durante o seu banho de mar e, ali está ela! Linda como no dia anterior ou até mais bela ainda. Com o coração palpitante, olha atentamente e acena-lhe, como quem quer puxar conversa. A Lua sorri-lhe e mostra-lhe o seu curativo, começando a afastar-se lentamente.
Lua! Lua! Não te vás embora, quero falar contigo. Não poderemos ser amigos?
Oh, sim, caro Sol, mas ontem percebi o porquê de sempre me terem prevenido que a tua companhia poderia ser perigosa... desculpa, não queria ofender-te mas, és demasiado quente para mim... oh, desculpa-me!
Não peças desculpa. Eu sei que é verdade. Eu é que não devia ter-me aproximado de ti... sabes, tenho vivido aqui sozinho desde que me separei da minha família. Todos eles ficaram lá longe e eu vim parar aqui, demasiado perto da terra, onde todos me adoram mas ninguém me alcança. Dizem até que começo a ficar perigoso para eles...
oh, pobre Sol. Como é que isso foi acontecer?
Foi uma grande explosão, é tudo o que sei. As minhas irmãs estão em toda a parte mas eu raramente as vejo porque a minha luz não mo permite. Onde eu estiver elas estarão escondidas. Mas sei que me encontraram, apenas não podem vir buscar-me porque sou imprescindível na Terra. Sem mim, todos morreriam. E eu, apesar de aqui tão só, sinto-me um pouco como pai dos terrestres, da sua Natureza.
Oh, Sol, és tão belo no teu coração! Como eu gostaria de ser assim importante na vida de alguém...
Talvez já o sejas mesmo sem saber... - o sol corou e desapareceu no horizonte.
Durante vários dias se encontraram e o Sol sempre a pensar na sua amada Lua e na fragilidade dela. Sabia que apenas se poderiam encontrar ao longe e em hora incerta, porque aquela menina era imprevisível! Como não tinha a importância do Sol, podia passar o tempo sem fazer nada, rebolando pelo ar.
De vez em quando lá tentavam aproximar-se mais um bocadito mas, resultava sempre em sofrimento para a Lua. Tinham que amar-se à distância.
Um dia, depois de perceber que a Terra girava em torno de si e que do lado oposto era sempre noite, o Sol teve uma ideia...
Sabes, estive a pensar em ti, em nós. Começo a ficar preocupado com essa tua vida de procura de algo que te faça sentir verdadeiramente feliz. Além disso, nunca sei quando volto a ver-te, a que horas apareces e de onde virás. Fico um pouco confuso.
Diz Sol quentinho do meu coração, o que pensaste tu? 
Bom, eu pensei que lá na Terra, segundo me disseram, todos ficam tristes quando eu desapareço e acontece algo a que chamam noite... dizem que tudo fica escuro, sem brilho. Pensei que talvez pudesses... - o Sol faz uma pausa e começa a corar, devagarinho.
Diz, diz! Não vês que vais começar a desaparecer?
Bom, porque é que tu não te pões no lado oposto da Terra e te deixas iluminar pelo meu amor, brilhando nas noites dos que lá vivem?
O Sol põe-se sobre o mar, corado como sempre em dias de Verão, sem obter resposta da sua amada.
A Lua, por sua vez, ficou saltitante de alegria com o gesto do seu amado, entusiasmada com a possibilidade de fazer parte da vida de alguém. No entanto, enquanto saltitava, percebeu que esse era o tipo de coisas que teria que deixar de fazer, já que ao ter um lugar na vida dos outros, teria que permanecer quieta, no mesmo sítio...
eu, sempre parada no mesmo sítio? E as minhas voltinhas sem rumo? O que vai ser de mim? Tenho que dizer ao Sol que talvez me vá embora. Preciso de liberdade.
No encontro seguinte, a Lua estava decidida a despedir-se do Sol e, cheia de coragem, aproximou-se dele para o abraçar uma última vez. BLOOOM!!!....
o calor do Sol voltou a feri-la e ela afastou-se rapidamente, com mais uma ferida visível. Mais uma cicatriz. O Sol ficou sem saber o que fazer e ao mesmo tempo pensativo, pois seria aquela a sua forma de dizer sim??
oh, meu querido, como eu gostava de estar perto de ti! Lamento, mas não poderei voltar aqui. Desculpa se te desiludi. Este era o meu abraço de despedida.
Mas....
a Lua afastou-se sem que o Sol tivesse tempo de perguntar fosse o que fosse.
O Sol ficou desesperado. Sofreu dias e dias, sonhando com noites brilhantes iluminadas pela sua amada.
Por sua vez, a Lua começou por sentir a sua liberdade como um prazer para, algum tempo depois achar que estava presa a uma saudade infinita. Infinito era também o seu amor. De que lhe servia a liberdade se não era importante na vida de ninguém? Para onde iria ela? Rapidamente descobriu que o seu lugar era perto do Sol, ainda que com a Terra entre os dois. Sem avisar, apareceu na noite, colocando-se o mais perto possível da luz e do calor do seu amado...
o Sol apercebeu-se disso e ficou verdadeiramente feliz, redondo de alegria! Aqueceu o mais que pôde a Terra onde era dia e isso notou-se onde era noite. A Lua estava finalmente a iluminar a escuridão e toda a terra aplaudiu de alegria.
O Sol e a Lua nunca mais se encontraram mas ambos sabiam que o seu amor era infinito.
Com os raios do Sol distantes, a Lua emanava uma luz que parecia ser sua. Com a alegria, o Sol aquecia a Terra e iluminava os dias.


"Quando o Sol e a Lua 
se encontraram 
pela primeira vez 
eles apaixonaram-se perdidamente 
e a partir dai 
comecaram a viver um grande amor. 

Acontece que o mundo ainda nao existia 
e no dia em que Deus resolveu cria-lo 
deu ao Sol e a Lua o toque final: O BRILHO! 

Ficou tambem decidido 
que o Sol iluminaria o dia 
e que a Lua iluminaria a noite. 
Sendo assim, o Sol e a Lua 
seriam obrigados a viverem 
separados para sempre. 
Abateu-se sobre eles 
uma grande tristeza 
quando tomaram conhecimento 
de que nunca mais se encontrariam. 

A Lua foi ficando cada vez mais amargurada 
mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado 
tornando-se cada vez mais solitária. 
O Sol, por sua vez havia ganho um titulo 
de nobreza, o de "Astro-Rei", mas isso 
tambem nao o fez feliz. 

Deus entao chamou-os e explicou-lhes: 
"Voces nao devem ficar tristes, porque agora 
ambos possuem um brilho proprio". 
"Tu Lua, iluminaras as noites frias e quentes 
encantaras os namorados, e seras diversas vezes 
motivo de poesias". 
"Quanto a ti Sol, sustentaras o titulo de "Astro-Rei" 
porque seras o mais importante dos astros 
iluminando a terra durante o dia e fornecendo calor 
para o ser humano. E a tua simples presenca 
fara com que as pessoas sejam mais felizes". 

A Lua entristeceu-se muito com o seu terrivel destino 
e chorou dias a fio... Ja o Sol ao ve-la sofrer tanto 
decidiu que nao poderia deixar-se abater, pois teria 
que dar forcas a Lua, e ajuda-la a aceitar o que havia 
sido decidido por Deus. 

No entanto a preocupacao do Sol era tao grande 
que este resolveu fazer um pedido a Deus. 
"Senhor, ajude a Lua por favor. Ela e mais fragil do 
que eu e nao suportara a solidao ...". 

E Deus na sua imensa bondade 
resolveu criar as estrelas para fazerem 
companhia a Lua. 
A Lua sempre que esta muito triste 
recorre as estrelas que tudo fazem 
para a consolar, mas quase nunca conseguem ... 

Hoje Sol e Lua vivem assim ... SEPARADOS. 
O Sol finge que e feliz... 
A Lua nao consegue esconder a sua tristeza ... 
O Sol ainda arde de paixao pela Lua ... 
A Lua ainda vive na escuridao da saudade ... 

Dizem que a ordem de Deus era que a Lua 
deveria ser sempre cheia e luminosa ... 
Mas ela nao consegue isso ... Porque ela e 
mulher, e uma mulher tem fases ... 
Quando feliz consegue ser cheia ... 
Mas quando infeliz e minguante e quanto e minguante 
nem sequer e possivel ver o seu brilho. 

Sol e Lua seguem o seu destino ... 
Ele solitario mas forte ... 
Ela fraca acompanhada pelas estrelas ... 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

COMPLEXIDADE EMOCIONAL


Sistema Límbico
PERTURBAÇÕES EMOCIONAIS

Muito raramente se fala ou escreve sobre patologias emocionais, excepção feita aos estados depressivos (de que existem diversos tipos), à ansiedade crónica (geralmente um traço de personalidade), aos alarmantes ataques de pânico e às incapacitantes fobias.Agora gostaria de referir o facto de que alguns problemas mentais serem, efectivamente, patologias de foro afectivo/emocional. Espero com este tópico aguçar o "apetite" para o tema das emoções e, em particular, para o seu Código.

Descrevo sumariamente a seguir algumas perturbações de foro emocional que são já problemas de natureza psiquiátrica.

ALEXITIMIA: as pessoas que sofrem deste problema têm muita dificuldade em discernir sobre as suas próprias emoções e descrever os sentimentos. Pode ser induzida por abuso de drogas, stress pós-traumático, problemas vasculares estando presente no autismo e na esquizofrenia.

ANEDONIA: incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer no dia-a-dia, geralmente associada à APATIA (ver adiante). Presente nos estados depressivos.

APAGAMENTO EMOCIONAL: não há expressão das emoções; a pessoa não transmite qualquer estado emocional visível no rosto, no olhar, na boca (ausência de expressão).

APATIA: geralmente é uma situação decorrente da depressão. O humor está muito diminuído e há falta de interesse, motivação e desejo. Incapacidade de sentir afectos. Certas doenças mentais podem provocar esta situação.

EMBOTAMENTO EMOCIONAL: neste caso significa que a pessoa não sente normalmente as emoções; estas parecem apagadas no que se refere à intensidade e, por isso, quase não se percebe o que ela realmente sente. Aparece na demência, em certas lesões cerebrais e nos doentes psicóticos.

DISFORIA: diferente da ansiedade, a disforia é um estado de humor desagradável e negativo que inclui desconforto emocional e intranquilidade.

EUFORIA: humor de sinal positivo, elevado, contentamento que pode ser extremo. Pode ser uma "alegria patológica", já com carácter preocupante e a necessitar de ajuda psiquiátrica.

HUMOR ANSIOSO: sensação de apreensão, tensão interior, que pode exprimir-se através de palpitações, náuseas, sudação e outras alterações fisiológicas.

HUMOR DEPRIMIDO: equivale a um estado de tristeza e disforia (ver atrás).

NEOTIMIA: problema decorrente de psicose que envolve sentimentos e estados afectivos inteiramente novos, estranhos e até bizarros para o doente.

PUERILIDADE: vida afectiva superficial, nenhum afecto profundo, a pessoa ri ou chora por motivos banais.

RESTRIÇÃO EMOCIONAL: sucede nos casos da pessoa com dificuldade em sentir certas emoções. Pode ser temporário ou indicar alguma perturbação afectiva.

Nelson S Lima
Universidade do Futuro